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O relatório Inteligência Artificial e Empregos, divulgado nesta terça-feira (11) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aponta que 27% dos empregos dos países da OCDE são de profissões com alto risco de automatização pela inteligência artificial.
No documento, a organização defende que os países precisam agir agora com políticas que lidem com os riscos da inteligência artificial para o mercado de trabalho. “Os governos precisam garantir que a IA sirva para criar mercados de trabalho inclusivos, em vez de prejudicá-los”, diz o relatório.
Para a Organização, os países estão “à beira de uma revolução da inteligência artificial” no mercado de trabalho e é preciso coletar melhores dados sobre o uso da tecnologia para entender quais empregos mudarão, quais serão criados ou desaparecerão e como as habilidades necessárias estão mudando.
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A OCDE recomenda que países invistam em treinamento para trabalhadores menos qualificados e para os mais velhos e encorajem empregadores a instruírem seus funcionários sobre habilidades necessárias para a tecnologia. A organização também afirma priorizar a integração da IA à educação.
IA é vilã?
Especialistas salientam que algumas funções sob o guarda-chuva de algumas profissões poderão ser absorvidas pela tecnologia, mas que alguns empregos podem ser potencializados pelo ChatGPT e tecnologias semelhantes.
Adaptação é, neste momento, a capacidade mais exigida com a chegada da nova tecnologia, diz Lucas Oggiam, recrutador e diretor executivo da consultoria PageGroup. “Mas isso não quer dizer que vão existir menos vagas de emprego. Significa que o modelo de trabalho de hoje vai se transformar em um outro”.
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Reportagem do InfoMoney discutiu a fundo os impactos da inteligência artificial no trabalho e pontuou os impactos em algumas profissões. Atividades como revisão de contratos e resumos de textos estão provavelmente fadadas a serem substituídas pelas novas tecnologias.
Ainda, Daniel Kahneman, psicológo ganhador do Prêmio Nobel de Economia, afirmou que não tem como o ser humano competir com a inteligência artificial (AI) quando o assunto é tomada de decisão. Veja a reportagem no link abaixo.