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Amazon anuncia novo chip de IA em nuvem e intensifica competição com Microsoft

Movimento da empresa ocorre semanas após a Microsoft anunciar seu próprio chip de IA chamado Maia

Reuters

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A Amazon anunciou nesta terça-feira (28) um novo chip de inteligência artificial para seu serviço de computação em nuvem, acirrando a competição com a Microsoft para dominar o mercado de inteligência artificial.

Em uma conferência em Las Vegas, o presidente-executivo da Amazon Web Services (AWS), Adam Selipsky, anunciou o Trainium2, a segunda geração de chips projetada para treinar sistemas de IA. Selipsky afirmou que a nova versão é quatro vezes mais rápida que seu antecessor, ao mesmo tempo que é duas vezes mais eficiente em termos de energia.

A medida da AWS ocorre semanas após a Microsoft anunciar seu próprio chip de IA chamado Maia.

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O chip Trainium2 também competirá com os chips de IA do Google, da Alphabet, que oferece sua Unidade de Processamento Tensorial (TPU, na sigla em inglês) a seus clientes de computação em nuvem desde 2018.

Selipsky afirmou que a AWS começará a oferecer os novos chips de treinamento no próximo ano. A proliferação de chips personalizados ocorre em meio a uma corrida para encontrar o poder de processamento necessário para desenvolver tecnologias como grandes modelos de linguagem que servem de base para serviços semelhantes ao ChatGPT.

As empresas de computação em nuvem estão oferecendo seus chips como complemento à Nvidia, líder de mercado em chips de IA, cujos produtos têm sido escassos nos últimos anos. A AWS também anunciou nesta terça-feira que oferecerá os chips mais recentes da Nvidia em seu serviço de nuvem.

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Selipsky também divulgou o Graviton4, o quarto chip personalizado de processador central da empresa de nuvem, que, segundo a empresa, é 30% mais rápido que seu antecessor. A notícia surge semanas após a Microsoft anunciar seu próprio chip personalizado chamado Cobalt, projetado para competir com a série Graviton da Amazon.

Tanto a AWS quanto a Microsoft estão utilizando tecnologia da Arm em seus chips, como parte de uma tendência contínua de afastamento dos chips fabricados pela Intel e AMD na computação em nuvem.