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SÃO PAULO – A partir de 1º de julho as lâmpadas incandescentes com potência de 41W até 60W que não atenderem a níveis mínimos de eficiência energética deixarão de ser comercializadas no país. Segundo o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), a regulamentação tem o objetivo de elevar a participação no mercado de tecnologias com maior eficiência. A medida segue ainda o Plano de Metas estabelecido em Portaria de 2010.
Com a proibição em julho, fiscais dos Ipem (Institutos de Pesos e Medidas), órgãos delegados do Inmetro nos estados, iniciarão a fiscalização no varejo. Comerciantes que não atenderem à legislação estarão sujeitos a penalidades previstas em lei, com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. Na mesma data entra em vigor o prazo para restrição da fabricação e importação de lâmpadas de 25W a 40W, que terão de atender novos índices de eficiência.
“Em 2010, 70% dos lares brasileiros eram iluminados por lâmpadas incandescentes. Hoje, esse número inverteu. Agora, somente 30% das residências usam as incandescentes, que deixarão de ser comercializadas no Brasil, seguindo uma tendência mundial recomendada pela Agência Internacional de Energia. Apesar de as lâmpadas de 25W a 40W terem prazo de até junho de 2017 para deixarem do mercado, elas não conseguem atingir os novos níveis de eficiência estabelecidos para junho de 2016. Portanto, tecnicamente é o fim das incandescentes”, afirma Marcos Borges, responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).
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Na falta das lâmpadas incandescentes, uma boa opção para o consumidor é optar pelas fluorescentes compactas, que duram de 8 a 10 vezes mais e consomem 4 vezes menos energia que as incandescentes ou as lâmpadas LED, que os fabricantes indicam durar 25 mil horas ou mais
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