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SÃO PAULO – A terça-feira (1) inicia agitada no mercado brasileiro em meio a uma série de notícias corporativas. As ações da Oi (OIBR4) podem voltar a ser penalizadas nesta sessão por conta da derrocada dos papéis da Portugal Telecom. Nesta terça-feira, as ações da operadora portuguesa caíram 10% para a mínima de 17 anos e meio, continuando a ser pressionadas pelos potenciais efeitos nocivos do seu investimento na dívida do Grupo Espírito Santo, segundo operadores.
A Portugal Telecom, que tem como maior acionista o Banco Espírito Santo (BES), confirmou na semana passada que investiu em notas promissórias da Rioforte, do Grupo Espírito Santo, antes da fusão da operadora portuguesa com a brasileira Oi, o que foi visto como um foco potencial de riscos reputacionais. Na segunda-feira, a Portugal Telecom esclareceu que tem uma exposição total ao Grupo Espírito Santo de 897 milhões de euros em notas promissórias da Rioforte.
Petrobras
A Petrobras (PETR3; PETR4) informou que deu início ao teste de longa duração na área conhecida como Iara, no bloco BM-S-11 no último dia 21 de junho. Segundo a estatal, o teste está sendo realizado no poço 3-BRSA-1132-RJS (RJS-706) e sua produção inicial é de 29 mil barris de óleo por dia.
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O resultado é similar ao que vem sendo obtido nos poços já em produção comercial no pré-sal da Bacia de Santos, “indicando o excelente potencial dessa área”, disse a Petrobras. “Esse teste de longa duração, o primeiro realizado em Iara, permitirá a aquisição de importantes informações para o desenvolvimento desta descoberta, ocorrida em 2008”, completou a companhia.
O Plano de Avaliação tem prazo até o final de 2014, quando então o consórcio deve submeter à ANP a declaração de comercialidade. A Petrobras é a operadora do consórcio com 65% de participação, tendo como parceiras a BG E&P Brasil (25%) e a Petrogal Brasil (10%).
OSX
A OSX Brasil (OSXB3) comunicou na noite de ontem que seu conselho de administração elegeu Vladimir Kundert Ranevsky para o cargo de diretor presidente da empresa, em substituição ao Euchério Lerner Rodrigues, que permanece como membro do seu conselho de administração (eleito em assembleia realizada em 21 de maio deste ano). Na mesma data, a empresa de construção naval do Grupo EBX informou que Claudio Antônio da Silva Zuicker foi reeleito diretor financeiro e de relações com investidores. O mandato da diretoria da OSX vigorará até a reunião do conselho de administração que se seguir à assembleia geral ordinária da companhia a realizar-se no exercício de 2015.
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Arteris
A Arteris (ARTR3) e suas controladas Autovias, Centrovias, Vianorte e Concessionária de Rodovias do Interior Paulista (Intervias) comunicaram ontem à noite que não concordam com a decisão da Arsesp (Agência Reguladora de Transporte de São Paulo) de não autorizar o reajuste de pedágio nas concessionárias paulistas, de acordo com o que determina seus contratos de concessão. A Arteris disse que discorda do cálculo, que irá vigorar a partir de hoje, de 5,58% para a Vianorte, 4,67% para a Intervias, 5,04% para a Centrovias e 5,17% para a Autovias.
A empresa informou ainda que está avaliando os impactos econômicos dessa decisão “unilateral do governo” e tomará as medidas necessárias de defesa para garantir seus direitos.
João Fortes
A João Fortes Engenharia (JFEN3) informou ao mercado, com vistas de melhorar a liquidez da companhia, que seu conselho de administração aprovou na véspera a venda da totalidade das ações de emissão da Shopinvest Empreendimentos e Participações para a Gaster Participações, cujo principal acionista é o FIP da Serra, atual controlador da JFE (diretamente com 55% das ações da companhia, e indiretamente, através da própria Gaster, que possui 18% dos papéis da empresa). Em comunicado, a João Fortes aponta que a venda foi realizada a valor de mercado, com base em laudos de avaliação elaborados por empresas especializadas. O pagamento será realizado em até 45 dias.
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Fibria
O Conselho de Administração da Fibria (FIBR3) aprovou nova estrutura de contratação relacionada ao transporte de madeira no Espírito Santo, com investimentos de cerca de 152 milhões de reais até 2018, de acordo com ata de reunião apresentada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesta segunda-feira.
O desembolso previsto para este ano é de cerca de 14,5 milhões de reais, segundo o documento, sem dar detalhes sobre a nova estrutura.
Gradiente
A SportPro, credora da IGB Eletrônica (IGBR3), dona da marca Gradiente, conseguiu na Justiça a penhora de bens da companhia, que está em recuperação extrajudicial, de acordo com decisão da Justiça em meados do mês de junho. A SportPro entrou com um processo contra a dona da marca Gradiente antes do plano de recuperação. A credora foi colocada no processo tendo que receber um valor de R$ 500 mil, enquanto teria que receber R$ 8 milhões por serviços prestados à companhia.
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Multiplan
O Conselho de Administração da Multiplan (MULT3) aprovou o pagamento de 70 milhões de reais, ou 0,37265147 real por ação, em juros sobre capital próprio, em reunião nesta segunda-feira.
O pagamento será feito até 31 de dezembro a acionistas inscritos na base acionária da empresa até esta segunda-feira.
Localiza
O Conselho de Administração da Localiza (RENT3) aprovou em reunião nesta segunda-feira a distribuição de cerca de 15 milhões de reais em juros sobre capital próprio, correspondentes a 0,072000435 real por ação.
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O pagamento será realizado em 28 de agosto para acionistas com base na companhia até terça-feira.
Banco Pine
O conselho de administração do Banco Pine (PINE4) aprovou ontem o pagamento de juros sobre o capital próprio referentes ao segundo trimestre de 2014, no montante bruto total de R$ 16,733 milhões, a ser realizado no dia 17 de julho. Além disso, a empresa vai pagar no mesmo dia dividendos no montante de R$ 3,267 milhões. Com isso, a remuneração bruta total dos acionistas será de R$ 20 milhões para o trimestre. O valor corresponde a R$ 0,141358 por ação no caso dos juros sobre capital próprio e R$ 0,027599 por ação para os dividendos.
Brasil Pharma
A agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou os ratings da Brasil Pharma (BPHA3) de Ba3 para B1 na escala global e de A2 para Baa3 na escala nacional, informou a agência na noite de segunda-feira. A perspectiva dos ratings também foi revisada de estável para negativa. Segundo a Moody’s, as mudanças refletem a fraca performance operacional nos últimos dois trimestres e as expectativas da agência de que as métricas de créditos da companhia permanecerão pressionadas no curto prazo.
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