TEMPO REAL: Eneva volta a subir; Gerdau cai mais de 1%; 6 small caps “dançam” após resultados

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta terça-feira

Paula Barra

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12h40: Gerdau

A Gerdau (GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) veem suas ações caírem 1,23% e 1,07%, respectivamente, a R$ 14,46 e R$ 17,51. A companhia apresentou uma oferta de 65 milhões de euros (US$ 118,30 milhões) pelos ativos da francesa Ascometal, fabricante de aço de engenharia em recuperação judicial, disse uma fonte próxima da Gerdau à Reuters na véspera.

A fonte disse que a Gerdau, que tem uma capitalização de mercado de 10,4 bilhões de dólares e emprega 45.000 pessoas, está interessado na base industrial da Ascometal próxima do mercado-chave alemão, especialmente nas suas operações na região nordeste, em Hagondange, e Dunkerque, na costa norte.

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10h47: Suzano
Os papéis da Suzano (SUZB5) dão continuidade aos ganhos da véspera, em reflexo ao resultado do primeiro trimestre. Neste momento, as ações registram alta de 2,32%, a R$ 7,93. Na véspera, elas subiram 7,19%. 

A fabricante de papel e celulose registrou um lucro líquido de R$ 201 milhões no primeiro trimestre, quase cinco vezes superior aos R$ 42 milhões registrados em igual período do ano passado. A geração de caixa medida pelo Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 499 milhões, alta de 52,6% na comparação anual. 

10h40: Kepler Weber
As ações da Kepler Weber (KEPL3) disparam 5,74%, sendo cotadas a R$ 37,75. A empresa mostrou mais uma vez um trimestre muito bom, disse a XP Investimentos. A expectativa é que suas ações continuem performando muito bem na esteira do bom resultado e de um cenário favorável. A companhia mostrou receita de R$ 173,3 milhões no trimestre, crescimento de 45% na comparação com o primeiro trimestre de 2013, enquanto o lucro líquido avançou 176,7% na mesma base de comparação, passando para R$ 23,8 milhões.

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10h36: Nutriplant
A Nutriplant (NUTR3) vê suas ações caírem 1,60%, a R$ 1,85, nesta sessão. A empresa registrou prejuízo de R$ 943 mil no primeiro trimestre de 2014, uma redução de 31,6% em comparação com o número mostrado no mesmo período do ano passado. No mesmo comparativo, a receita da companhia cresceu 33,4%, ao bater a cifra de R$ 9,5 milhões entre janeiro e março deste ano. Já o Ebitda foi negativo em R$ 166 mil, uma redução de 62,9% ante o primeiro trimestre de 2013. 

“A companhia continuará focada em sua missão de criar produtos diferenciados para maximizar a produtividade da atividade de seus clientes por meio do desenvolvimento de tecnologia agronômica”, afirmou o diretor presidente e de Relações com Investidores da Nutriplant, Ricardo Pansa, em release anexado ao balanço apresentado ao mercado.

10h28: Pine
As ações do banco Pine (PINE4) despencam 6,01%, sendo cotadas a R$ 7,35, depois do resultado trimestral. O balanço foi visto como negativo pela XP Investimentos, principalmente devido a dificuldade que a instituição apresenta em obter performance superior ao seu custo de capital (retorno sobre patrimônio líquido de 12%). No período em questão, não houve indícios de melhora na tendência operacional do grupo, disseram os analistas. 

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A carteira de crédito da instituição atingiu R$ 10,1 bilhões no período, crescimento de 1,6% contra dezembro de 2013 e 20% superior ao mesmo trimestre do ano anterior. Entre os meses de janeiro e março deste ano, o resultado da intermediação financeira recorrente antes de provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 86 milhões, contra R$ 100 milhões no primeiro trimestre de 2013. 

10h23: Abril Educação
As ações da Abril Educação (ABRE11) sobem 2,26%, a R$ 30,30, refletindo o resultado do primeiro trimestre. A empresa mostrou expansão de receita líquida, lucro líquido e Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). Para os analistas da XP Investimentos, além do balanço, há diversas especulações sobre a possibilidade da família Civita (controladora da Abril Educação) vender parte de sua participação para fundos estrangeiros, ou até a Laureate, dona da Anhembi Morumbi e FMU, e isso deve continuar ditando o rumo das ações.

10h19: Marcopolo
A fabricante de ônibus Marcopolo (POMO4) vê suas ações caírem 3,68% nesta manhã, a R$ 4,19. A empresa teve lucro líquido de R$ 54,3 milhões no primeiro trimestre, recuo de 2,5% sobre o mesmo período do ano anterior, informou a empresa na segunda-feira. A receita líquida caiu 3,3%, a R$ 741,8 milhões. Apesar do recuo de 9,5% das receitas no Brasil, que encerraram o período a R$ 531,2 milhões, as receitas de exportação e no exterior subiram 17%, para R$ 210,6 milhões. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 7,7% ano a ano, a R$ 74,8 milhões.

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Segundo a XP Investimentos, a companhia ainda precisará se apoiar no mercado externo que vem apresentando um desempenho positivo, mas ainda não consegue segurar a queda no resultado consolidado. “Continuamos vendo um cenário difícil para a Marcopolo no curto prazo”, disseram os analistas.

10h17: Eneva
As ações da Eneva (ENEV3) voltam a disparar nesta sessão um dia depois que a empresa anunciou um aumento de capital de até R$ 1,5 bilhão. Neste momento, os papéis sobem 5,0%, a R$ 1,47.

Além do aumento de capital, o diretor financeiro da alemã E.ON, acionista majoritária da companhia, disse à Reuters que a ex-MPX teve lucro operacional positivo no primeiro trimestre. A E.ON detém cerca de 38% da Eneva, que deve divulgar seus resultados trimestrais depois do fechamento do pregão desta terça. 

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10h12: Banrisul
As ações do Banrisul (BRSR6) caem 4,14%, a R$ 12,03, nesta sessão, depois de um resultado ruim no primeiro trimestre. Segundo a XP Investimentos, o banco registrou uma “drástica” perda operacional. A margem financeira apurada entre os meses de janeiro e março ficou em R$ 869,2 milhões, queda de R$ 38,8 milhões ou 4,3% em relação ao fluxo contabilizado no primeiro trimestre de 2013 e redução de R$ 37,2 milhões ou 4,1% em relação à performance do quarto trimestre do ano passado. 

De acordo com a corretora, mesmo expurgando os efeitos não recorrentes, o resultado foi negativo. A respeito de aspectos operacionais, o banco demonstrou performance aquém das expectativas com relação ao seu desenvolvimento de margem, manutenção de seus índices de inadimplência e resilência de retorno final. 

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