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A Ser Educacional (SEER3) teve um lucro líquido de R$ 31,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 39,1 milhões do mesmo período do ano passado.
Em parte, a melhora do resultado acompanha a alta de 9% da receita líquida, que saltou de R$ 285,3 milhões para R$ 322,8 milhões.
“O aumento da receita é decorrente do aumento do volume de alunos matriculados na graduação híbrida e digital, em função da melhoria das taxas de captação e evasão, crescimento da base de alunos do curso de Medicina e melhoria do ticket médio do Ensino Híbrido”, justificam no documento publicado na noite desta segunda-feira (14).
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Os custos dos serviços prestados tiveram uma taxa de crescimento aquém da receita, com alta de 3,9% na comparação anual, chegando a R$ 236,2 milhões, com destaque para os gastos com pessoal e encargos que subiram 8,8%, para R$ 129,3 milhões. Os custos com aluguéis, contudo, caíram de R$ 8,7 milhões para R$ 4,8 milhões.
As despesas operacionais (comerciais, gerais e administrativas), por sua vez, saltaram 12,9%, para R$ 179,4 milhões, também puxada por uma alta de 17,6% com pessoal e encargos – indo a R$ 59,4 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado avançou 20,1%, para R$ 120,9 milhões.
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“É decorrente do crescimento da receita líquida, em virtude do aumento da base de alunos de graduação híbrida e digital, e melhoria do ticket médio, que geraram um ritmo de crescimento da receita líquida mais consistente em 2023, enquanto o sucesso na execução do plano de otimização operacional até o momento, possibilitou que o ritmo de crescimento dos custos e despesas apresentasse um arrefecimento”, comenta a Ser Educacional.
Por fim, a Ser Educacional perdeu R$ 54,4 milhões com seu resultado financeiro negativo, ante prejuízo de R$ 44,3 milhões no segundo trimestre de 2022.
“A Receita Financeira apresentou uma redução de 18,3% em razão principalmente da redução de 49,6% na linha de variação cambial sobre empréstimo em moeda estrangeira”, menciona. “As Despesas Financeiras atingiram R$ 74,9 milhões, 7,9% superior na base anual. Na comparação dos dois períodos, essa variação decorreu principalmente do aumento do endividamento líquido, dos arrendamentos mercantis e do CDI médio entre os dois períodos”.
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A Ser Educacional fechou junho com um endividamento líquido de R$ 749,9 milhões, queda de 4,3% frente a inicio do ano.
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