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A Meta (M1TA34) informou nesta terça-feira (14) que cortará 10 mil empregos, apenas quatro meses depois de demitir 11 mil funcionários, sendo a primeira grande empresa de tecnologia a anunciar uma segunda rodada de demissões em massa.
“Esperamos reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 10 mil pessoas e fechar cerca de 5 mil funções adicionais abertas que ainda não contratamos”, disse o CEO Mark Zuckerberg em mensagem à equipe.
A empresa irá realizar nos próximos meses várias rodadas de demissões. Também serão cancelados alguns projetos que estavam no pipeline da companhia. Para Zuckerberg, este deverá ser um “ano de eficiência” para a empresa.
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Pelo cronograma divulgado pelo CEO, as equipes de recrutamento da empresa serão as primeiras a serem cortadas. Na sequência, haverá restruturação e demissões nas áreas de tecnologia, com a previsão para ocorrer em abril. No mês seguinte, os cortes atingirão as equipes de negócios.
“Isso vai ser difícil e não há como fugir”, escreveu Zuckerberg. “Minha esperança é fazer essas mudanças organizacionais o mais rápido possível neste ano, para que possamos superar esse período de incerteza e focar no trabalho crítico que temos pela frente.”
A medida ressalta o esforço de Zuckerberg por mais eficiência, com cortes de custos prometidos de US$ 5 bilhões em despesas para algo entre US$ 89 bilhões e US$ 95 bilhõe.
A indústria de tecnologia demitiu mais de 280 mil trabalhadores desde o início de 2022, com cerca de 40% deles chegando este ano, de acordo com o site de rastreamento de demissões layoffs.fyi.
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A Meta, que está despejando bilhões de dólares para construir o metaverso futurista, tem lutado com uma queda pós-pandemia nos gastos com publicidade de empresas que enfrentam alta inflação e aumento das taxas de juros.
A mudança da Meta em novembro para reduzir o número de funcionários em 13% marcou as primeiras demissões em massa em seus 18 anos de história. Seu quadro de funcionários era de 86,4 mil no final de 2022, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
(com Reuters)