Payroll: EUA criam 199 mil vagas de emprego em novembro, mais que o esperado

Taxa de desemprego recuou de 3,9% em outubro, para 3,7% novembro, abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam estabilidade

Roberto de Lira

(Shutterstock)

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Os Estados Unidos criaram 199 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de novembro, mais que o esperado pelos analistas, segundo dados do payroll divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Departamento do Trabalho.

A estimava dos analistas, de acordo com consenso Refinitiv, era de criação de 180 mil vagas no mês. Já A mediana das estimativas de 26 analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast apontava para a geração de 198 mil empregos no mês passado nos EUA.

A taxa de desemprego recuou de 3,9% em outubro, para 3,7% novembro, abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam estabilidade. O número de pessoas desempregadas recuou de 6,506 milhões em outubro para 6,291 milhões em novembro.

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Em novembro, o salário médio por hora de todos os empregados em folhas de pagamento privadas não agrícolas nos EUA cresce 12 centavos de dólar, ou 0,4%, para US$ 34,10. Nos últimos 12 meses, o rendimento médio por hora subiu 4,0%.

A expectativa do mercado era que os dados confirmassem as leituras de outra pesquisas divulgada ao longo da semana, como a Jolts e o ADP, que mostram perda de ímpeto do mercado de trabalho americano.

Além disso, a Reuters lembra que cerca 25.300 membros do sindicato automotivo UAW encerraram suas greves contra as três grandes montadoras do país em 31 de outubro.

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Também era esperado que a volta ao trabalho de 16.000 membros do sindicato de atores (SAG-AFTRA) gerasse impacto no índice, uma vez que os trabalhadores parados são excluídos dos dados da folha de pagamento.

Ainda que tenha vindo mais alto que o esperado, o crescimento do emprego no mês ficou abaixo do ganho médio mensal de 240.000 mil vagas dos 12 meses anteriores.

Segundo o Departamento do Trabalho, novembro mostrou ganhos de emprego nos cuidados de saúde e no governo, mas também aumentou na indústria de transformação, refletindo o regresso dos trabalhadores em greve. Já o emprego no comércio varejista diminuiu.