É hora de comprar proteção na Bolsa, diz um dos melhores gestores do país

"O nível de proteção dos investidores nunca foi tão baixo como agora", afirmou o gestor Paolo Di Sora, da RPS Capital, durante o evento de premiação do Ranking InfoMoney-Ibmec

Diego Lazzaris Borges

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SÃO PAULO – Uma das regras básicas para quem quer ganhar dinheiro no mercado financeiro é encontrar oportunidades antes que todo mundo as enxergue. Com pouca gente procurando determinado ativo, o preço tende a ser menor e a oferta mais abundante.

Para o gestor Paolo Di Sora, CIO (chefe de investimentos, na sigla em inglês) da RPS Capital, este é um bom momento para comprar proteção na Bolsa brasileira. “O nível de proteção dos investidores nunca foi tão baixo como agora”, afirmou o gestor durante o evento depremiação do Ranking InfoMoney-Ibmec.

O fundo RPS Total Return D30 foi eleito o segundo melhor multimercado pelo Ranking. Clique aqui para conferir a lista de fundos vencedores e suas estratégias para investir em 2019. 

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Uma maneira de fazer proteção de carteira é por meio da compra de opções, que podem reduzir ou até neutralizar o risco de perdas em caso de alguma mudança repentina de direção do mercado.

Se a proteção for comprada por um preço baixo, ela pode inclusive impulsionar os retornos de um fundo ou carteira de investimentos – mas isso vai depender da estratégia e do mandato de cada gestor.

Com a maioria do mercado otimista com a Bolsa, Di Sora destaca a importância dessa estratégia. “É nestes momentos, quando ninguém acha que vai acontecer alguma coisa errada, que você tem que ir lá e comprar proteção”, afirma o gestor.

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 Além disso, as posições compradas do RPS Total Return são bastante líquidas, o que permite a venda sem dificuldades em caso de necessidade. “Podemos eventualmente mudar de direção relativamente rápido se a potência fiscal da reforma da previdência não for aquilo que o mercado espera”, diz.

O fundo foca suas atenções em uma análise top down macro setorial. Isso quer dizer que muito antes de analisar qualquer empresa individualmente, a equipe busca entender e encontrar oportunidades avaliando o cenário macro e os setores da economia.

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 No momento, uma das preferências está nas estatais como Banco do Brasil, Eletrobras e Cemig. “É onde tem ‘gordura’ [potencial de valorização]. Esses empresas seguem uma linha de mudança regulatória e de melhora na gestão. Destaque para mudanças de governança, venda de ativos, desalavancagem, além de um programa de privatização que deve ser desenvolvido”, aponta.

Empresas cíclicas domésticas dos setores de aviação, construtoras e shoppings também devem se beneficiar da nova fase do país e estão na carteira do fundo na posição long (comprada).

Ranking InfoMoney-Ibmec

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O ranking InfoMoney-Ibmec premiou os melhores fundos de investimento do país em quatro categorias: ações, multimercado, imobiliários e renda fixa crédito privado (conheça os ganhadores).

O Ibmec desenvolveu a metodologia e analisou o retorno e também o risco dos fundos num período de três anos, com o objetivo de premiar a consistência de resultados (entenda a metodologia).

Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip