Condições para sinalização de que Selic não deve subir continuam, diz BC

Na semana passada, o BC manteve a Selic em sua mínima histórica de 2% ao ano após nove cortes consecutivos

Reuters

Prédio da sede do Banco Central, em Brasília (Beto Nociti/BCB)
Prédio da sede do Banco Central, em Brasília (Beto Nociti/BCB)

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BRASÍLIA (Reuters) – O Banco Central indicou que as condições para sua sinalização de que a taxa Selic não deve subir seguem de pé, segundo ata do Comitê de Política Monetária (Copom) publicada nesta terça-feira, na qual reforçou considerar adequado manter a chamada prescrição futura como instrumento de política monetária adicional.

“O Copom avaliou que as condições para a manutenção do ‘forward guidance’ seguem satisfeitas. O comitê considera que as expectativas de inflação assim como as projeções de inflação de seu cenário básico encontram-se significativamente abaixo da meta de inflação para o horizonte relevante de política monetária; o regime fiscal não foi alterado; e as expectativas de inflação de longo prazo permanecem ancoradas”, apontou a ata.

Na semana passada, o BC manteve a Selic em sua mínima histórica de 2% ao ano após nove cortes consecutivos, conforme esperado pelo mercado, e, num comunicado sem grandes novidades quanto à política monetária, reconheceu que a inflação deve acelerar no curto prazo.

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Sobre esse ponto, o BC disse na ata que contribuem para esse movimento a alta temporária nos preços dos alimentos e a normalização parcial do preço de alguns serviços em um contexto de recuperação dos índices de mobilidade e do nível de atividade.