Como escolher um fundo de investimento? Confira o comparador de fundos do InfoMoney

Ferramenta gratuita permite a consulta de informações de mais de 14 mil fundos de ações, renda fixa, multimercado e cambiais

Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – Com um número crescente de alternativas no mercado brasileiro, os fundos de investimento se colocam como uma opção cada vez mais frequente na carteira do investidor.

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Por ser um produto que permite delegar para um gestor a tarefa de comprar e vender ativos, a maior diversificação dos recursos e acesso a uma série de investimentos que não estariam disponíveis às pessoas de outra forma, os fundos são alternativas para qualquer tipo de público, dos investidores iniciantes aos mais experientes do mercado.

De acordo com a Anbima, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, a indústria brasileira de fundos de investimento tinha, em 20 de agosto de 2020, um patrimônio líquido da ordem de R$ 5,7 trilhões nos mercados doméstico e offshore.

De olho em facilitar a escolha de produtos pelos investidores, o InfoMoney desenvolveu um comparador de fundos.

Com mais de 14 mil fundos de ações, renda fixa, multimercado e cambiais, a ferramenta é gratuita e conta com informações de retorno, taxas de administração e de performance, aplicação mínima exigida, prazo de resgate, patrimônio do fundo e muitas outras. Os dados são fornecidos pela plataforma Comdinheiro.

Confira no vídeo como utilizar o Comparador de Fundos.

Vale lembrar que, antes de tomar uma decisão de investimento, o investidor deve considerar alguns critérios para selecionar a carteira mais adequada para o seu perfil.

Um dos primeiros passos deve ser a análise da lâmina de informações essenciais, espécie de resumo que procura simplificar a apresentação das principais informações do regulamento e do prospecto dos fundos.

Perfil e risco

Cabe ao investidor verificar se o perfil dos fundos avaliado combina com o seu próprio perfil de investidor. Uma das medidas importantes, nesse caso, é seu nível de tolerância a risco. Responda, para si mesmo, perguntas como qual seu patamar de conhecimento sobre o tipo de carteira que está no seu radar ou quanto tempo terá disponível para estudar sobre ela. Isso ajudará a tomar uma decisão de investimento mais consciente.

Lâmina de informações essenciais

Em poucas páginas, a partir de um modelo definido, a lâmina deve conter a rentabilidade dos últimos cinco anos, a composição da carteira, as taxas cobradas e o nível de risco do fundo. Precisa ser atualizada mensalmente e costuma apresentar dados em gráficos e tabelas para facilitar a compreensão.

O administrador deve divulgar a lâmina atualizada de cada fundo em seu site, em lugar de destaque e sem proteção por senha.

Resgate e Liquidez

Outro aspecto crucial diz respeito ao prazo de resgate das cotas do fundo. Os procedimentos devem estar descritos no regulamento para especificar qual será a data de conversão (quando o cálculo do valor das cotas será feito para o pagamento do resgate) e a data de pagamento (quando os recursos serão disponibilizados ao investidor).

Considere esse exemplo. No regulamento de um determinado fundo consta que a data de conversão ocorre em D+1. Significa dizer que o cálculo do valor das cotas usado como referência para o pagamento do resgate ocorrerá um dia útil após a data da solicitação. Portanto, na data de conversão, as cotas podem estar valendo mais ou menos do que na data do pedido do resgate.

Também é importante saber que alguns fundos podem impor um prazo de carência, que é um período mínimo em que o investidor não pode solicitar o resgate.

Essas características é que determinam se um fundo tem alta ou baixa liquidez, que representa o nível de dificuldade para transformar as suas cotas em dinheiro vivo.

Taxas

O tamanho das taxas cobradas pelos fundos deve ser considerado na escolha, porque elas têm impacto sobre a rentabilidade líquida obtida pelo investidor. Esse é o caso principalmente da taxa de administração.

No caso da taxa de performance, ela é uma remuneração sobre o resultado da carteira. Esse custo só é aplicado quando o fundo rende acima do indicador de rentabilidade adotado como referência (o benchmark). Se isso não acontece, não há cobrança.

Por isso, a existência da taxa de performance – ou taxa de sucesso, como também é chamada – é considerada um estímulo para o gestor realizar o melhor trabalho que puder.

Não se esqueça ainda de conferir a aplicação mínima exigida pelo fundo, seu histórico de rentabilidade e outras informações que possam ajudá-lo a tomar uma boa decisão.

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