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SÃO PAULO – As últimas pesquisas eleitorais mostram Jair Bolsonaro (PSL) forte, consolidado na liderança, um forte aumento nas intenções de voto de Fernando Haddad (PT), enquanto Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar; Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) estão logo atrás, em situação bastante delicada.
Com as pesquisas apontando para um cenário de segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, a questão que fica é, conforme aponta William Waack em seu comentário: o cenário atual pode mudar muito ainda?
Waack lembra 2014, ano em que houve surpresa na reta final com a mudança entre o segundo e terceiro lugar (levando Aécio Neves para o segundo turno ao invés de Marina Silva), sem que houvesse mudança no primeiro colocado, apontando que há espaço sim para mudanças.
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Já olhando para a eleição atual, o segundo turno mostra que o cenário continua muito indefinido, com as últimas pesquisas mostrando que Bolsonaro teria grande dificuldade, quem sabe não perderia de todos (conforme ressaltou o último Ibope).
Assim, “é óbvio que a última esperança para Alckmin é uma improvável articulação em torno de um centro, hoje esfarelado”, assim como da agremiação das preferências do eleitorado que se poderia caracterizar melhor como um eleitorado de centro.
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Enquanto isso, avalia o jornalista, Haddad aposta que ganha votos fazendo uma campanha “mal disfarçada” dizendo que, no fundo, ele liberta Lula – algo que gera dúvidas sobre se isso levará a mais votos – enquanto Ciro busca angariar votos se apresentando como o mais anti-Bolsonaro que existe e ao mesmo tempo alguém capaz de enfrentar o PT. Porém, ele peca ao ofender os eleitores de seus adversários.
Por último, está o líder, Jair Bolsonaro. Neste caso, Waack aponta parecer que o principal adversário de Bolsonaro é ele mesmo. Isso porque há uma bagunça na campanha “quando um monte de gente [como Paulo Guedes e Hamilton Mourão] fala sobre um monte de assunto e deixa as pessoas em dúvida. Para alguém como ele, que vem de uma postura de segurança, deixar essa bagunça correr traduz exatamente insegurança”, conclui o jornalista.
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