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SÃO PAULO – Os prazos eleitorais estão chegando ao fim. Dia 5 de agosto é o prazo final para as convenções partidárias definirem seus candidatos, que têm até o dia 15 para registrarem seus pedidos na Justiça Eleitoral. No dia seguinte começa a campanha eleitoral, com comícios, carreatas, distribuição de material.
Até 24 de agosto, o TSE e os TREs devem elaborar o plano de mídia para uso da parcela do horário eleitoral gratuito. A propaganda no rádio e na TV começa no dia 31 de agosto, com término no dia 4 de outubro. Mas a principal pergunta que fica neste momento é: quem larga na frente? Quais os candidatos mais fortes e mais fracos neste início de campanha?
Este foi o debate do Painel WW desta sexta-feira (3). Apresentado por William Waack, o programa recebeu três cientistas políticos: Carlos Melo, professor do Insper; Marco Antonio Teixeira, professor da FGV; e Rafael Cortez, analista da Tendências Consultoria.
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Na conversa, os três apontaram que Geraldo Alckmin é quem larga na frente, principalmente após conseguir o apoio do centrão e encontrar em Ana Amélia a sua vice. Porém, para Marco Antonio, há um ponto para se ficar de olho, já que a senadora ajudará muito a conquistar votos na região sul. O cientista destaca que isso pode dividir novamente o País já que o Norte e Nordeste deve acabar ficando com outro candidato.
Entre outros pontos debatidos estão a estratégia do PT em manter o nome do ex-presidente Lula como seu candidato – o que levou a uma divergência de opiniões – além de qual força terá Jair Bolsonaro sem tempo de televisão e tendo que reforçar sua campanha pelas redes sociais.
Questionados também sobre quais seriam os dois candidatos que iriam para o segundo turno, as opiniões foram diferentes. Para Marco Antonio, a disputa, considerando o retrato atual, seria de Jair Bolsonaro contra Alckmin, mas que é preciso ficar de olho no PT. Opinião compartilhada por Carlos Melo, que diz ser difícil falar dos outros presidenciáveis neste momento. Já para Rafael Cortez, o segundo turno ficará entre PT e PSDB. Confira o debate completo no vídeo acima.
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