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A Eletronuclear inicia, à meia-noite de domingo (24), parada para reabastecimento de combustível da Usina Nuclear Angra 2. A parada programada deve durar mais de 30 dias. Nesse período, Angra 2 não vai gerar energia, ficando desconectada do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Durante a parada, serão realizadas 5 mil outras atividades, com o objetivo de garantir segurança e alta disponibilidade no próximo ciclo de operação da usina. Cerca de 2 mil profissionais estarão envolvidos nos serviços, dos quais 1.300 contratadas exclusivamente para as tarefas, 500 empregados da Eletronuclear e 200 estrangeiros. Os trabalhos ocorrerão sem interrupções, 24 horas por dia.
Segundo o superintendente de Angra 2, Fabiano Portugal, a paralisação permitirá realizar a manutenção e inspeção de equipamentos que não podem ser isolados durante a operação da usina, bem como a substituição de 52 elementos combustíveis no núcleo do reator, de um total de 193.
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“Todas as atividades são realizadas com precisão e qualidade para manter a altíssima confiabilidade de Angra 2. Um empreendimento deste porte só é viabilizado com muito planejamento e dedicação de todas as áreas da Eletronuclear, evitando ainda acidentes de trabalho”, destacou Fabiano Portugal.
Entre as principais ações previstas, estão a revisão do gerador elétrico principal, a inspeção do vaso de pressão do reator e a troca de combustível.
Angra 1
A Usina Nuclear Angra 1 tem parada programada a partir do dia 28 de outubro, com duração estimada de 50 dias. Cerca de um terço do combustível nuclear será recarregado. Além disso, serão efetuadas 4.800 atividades, entre inspeções e manutenções periódicas, e instalações de modificações de projeto. Outras tarefas incluem a substituição de barras de controle do reator, manutenção dos transformadores principais e auxiliares, revisão das turbinas de vapor e inspeção volumétrica na tampa do vaso de pressão do reator.
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Para Angra 1, também serão contratadas empresas nacionais e internacionais, que vão disponibilizar 1.300 profissionais para atuar em conjunto com os técnicos da Eletronuclear. O superintendente de Angra 1, Abelardo Vieira, informou que as paradas ocorrem, aproximadamente, a cada 14 meses e são organizadas com, pelo menos, um ano de antecedência, levando em consideração a duração do combustível nuclear e as necessidades do Sistema Interligado Nacional.
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