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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (1) barrar, por unanimidade, a candidatura de Roberto Jefferson à Presidência da República. Ele concorreria ao posto pelo PTB.
Segundo o TSE, ele está inelegível até 24 de dezembro de 2023, quando termina o prazo de 8 anos após o cumprimento de pena por condenação para que a pessoa possa voltar a ser eleita a cargo público.
Roberto Jefferson foi condenado em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 7 anos e 14 dias de prisão pelo caso “Mensalão”. Mas ele não chegou a cumprir toda a pena, que foi extinta em 2016 pelo ministro Roberto Barroso.
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Barroso extinguiu a pena de Jefferson devido a um indulto concedido pela então presidente Dilma Rousseff (PT) no fim de 2015. A anulação, no entanto, não interfere na contagem do tempo de inelegibilidade.
Em 2021, Jefferson foi preso preventivamente por decisão do ministro Alexandre de Moraes, devido a uma investigação da Polícia Federal sobre suposta participação em organização criminosa digital que atacou ministros do STF. Ele está em prisão domiciliar desde janeiro de 2022.
Agora, o PTB deve escolher um nome para substituir Jefferson na disputa pelo Planalto em até 10 dias. Padre Kelmon, que seria vice na chapa, teve seu registro de candidatura aprovado pelo TSE.
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