Tebet afirma que meta de déficit primário zero em 2024 está no radar, por enquanto

"Os números mostram que estamos no caminho certo, temos segurança do que estamos fazendo", disse ministra do Planejamento

Estadão Conteúdo

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), em sessão de debate no Senado Federal (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), em sessão de debate no Senado Federal (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, reiterou que o governo ainda espera conseguir zerar o déficit primário em 2024, mas ressaltou que esta meta pode ser rediscutida caso haja imprevistos que impeçam o equilíbrio das contas. “Vamos trabalhar com meta zero e aguardar aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para fazer este debate”, disse, em entrevista à BandNews. “Uma situação emergencial pode acontecer. Vamos discutindo lado a lado. Por enquanto, a meta zero está no radar”, acrescentou.

Tebet destacou que, ao elaborar o orçamento de 2024, mapeou as despesas contratadas para o ano que vem e obteve do Ministério da Fazenda estimativas a respeito de medidas que podem aumentar a arrecadação do governo.

Na lista de medidas arrecadatórias, explicou, as duas mais importantes são a retomada do voto de qualidade favorável ao governo no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), que já recebeu aval do Congresso, e a Medida Provisória editada nesta sexta que trata sobre o crédito fiscal decorrente de subvenção para a implantação ou a expansão de empreendimento econômico. Outras providências menores incluem a taxação de apostas esportivas e de fundos offshore.

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“No somatório, pelo menos no papel, que é o que interessa agora, não é hora de discutir meta fiscal. Tenho despesas contratadas, sei quais são, e sei de onde viriam as receitas. Uma ou outra que não passar o ministro pode usar outras cartas”, disse Tebet, referindo-se ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Se algo acontecer, tudo der errado, aí é momento lá na frente de sentar e conversar”, acrescentou.

E afirmou: “A questão da meta é mais um ponto a ser alcançado. Os números mostram que estamos no caminho certo, temos segurança do que estamos fazendo. Não temos problema nenhum em discutir a meta a qualquer momento.”

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