O vice-presidente eleito e coordenador do governo de transição, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou nesta terça-feira (8) que a senadora Simone Tebet (MDB) será coordenadora de desenvolvimento social da transição.
Newsletter
Liga de FIIs
Receba em primeira mão notícias exclusivas sobre fundos imobiliários
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Tebet ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 4,9 milhões de votos válidos (4,16% do total), e declarou apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dois dias depois do resultado. Ela foi peça-chave na campanha do petista no segundo turno, ajudando-o a vencer Jair Bolsonaro (PL) por 50,9% a 49,1%.
A função da senadora na transição está ligada a pautas como o combate à fome e à pobreza, bem como programas sociais, como o Auxílio Brasil. A campanha de Tebet foi bastante marcada pelo foco no social.
“Nós temos dois desafios grandes: um é a economia e o outro é o social. Eles não disputam, eles são sinérgicos. Eles se somam, se complementam. Eles não são excludentes. É preciso ter uma agenda de eficiência econômica e de competitividade, e do outro lado uma rede de proteção social que é extremamente importante. Então, a Simone, com sua experiência e com a sensibilidade e força da mulher, vai trabalhar conosco na área do desenvolvimento social”, disse Alckmin.
O vice-presidente eleito afirmou que o fato de Tebet ajudar na transição não significa que ela comandará um ministério durante o novo governo Lula. O nome da senadora já foi especulado para assumir ministérios como o da Educação e o da Agricultura.
PSD e MDB
A presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, anunciou hoje que convidou o PSD e o MDB para integrarem a equipe de transição. Por lei, o governo eleito tem direito a 50 cargos para este time. Do lado do atual governo, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, está responsável pela transição.
Gleisi se reuniu em Brasília pela manhã com o presidente do MDB, o deputado Baleia Rossi, e formalizou o convite. Horas depois, no Twitter, Gleisi informou que teve uma “ótima conversa” com o presidente do PSD, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, e que também formalizou um convite para que o partido participe da transição.
“O deputado Antônio Brito foi indicado para compor o Conselho. Mais tarde o PSD indicará os membros que integrarão o governo de transição”, contou a deputada.
Outros nomes
A própria Gleisi vai trabalhar na transição de governo cuidando das relações institucionais com partidos. Ela coordenou a campanha de Lula nas eleições deste ano e já foi ministra da Casa Civil, no governo de Dilma Rousseff (PT).
A esposa do presidente eleito, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, irá coordenar os preparativos da posse presidencial e será a responsável pelas decisões da cerimônia de 1º de janeiro de 2023.
Segundo a TV Globo, o ex-ministro Aloizio Mercadante irá coordenar os trabalhos dos núcleos temáticos da transição. Ele coordenou o programa de governo de Lula nas eleições deste ano e, também nos governos de Dilma Rousseff, chefiou as pastas de Ciência e Tecnologia; Educação; e Casa Civil.
A apuração da TV Globo diz ainda que o ex-deputado federal Floriano Pesaro deverá cuidar de todo o processo administrativo da transição de governo. Ele foi secretário estadual quando Alckmin governou São Paulo.
O deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou em uma rede social que irá integrar a equipe de transição, na área de cidades e habitação. Ele disputou a presidência da República em 2018, com 0,5% dos votos válidos no primeiro turno, e apoiou Lula em 2022.
Na área econômica, os nomes dos economistas Andre Lara Resende, Persio Arida, Guilherme Mello e Nelson Barbosa têm sido especulados para integrarem a equipe de transição, mas ainda não houve nenhum anúncio oficial.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.