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Rogério Carvalho (PT) e Fábio Mitidieri (PSD) irão se enfrentar em segundo turno na disputa pelo governo de Sergipe em 30 de outubro.
Com 97,53% das urnas apuradas no estado até as 20h37, matematicamente não há mais chance de definição em primeiro turno ou de alteração das duas primeiras colocações.
Até o momento, Carvalho tem 44,49% dos votos, enquanto Fábio registra 38,85% do total. Os números estão sendo divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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A corrida eleitoral em Sergipe sofreu uma reviravolta na última quinta-feira (29), quando o TSE negou o registro de Valmir dos Santos, mais conhecido como Valmir de Francisquinho, do PL, para disputar o governo do estado.
Até o sábado (24), ele liderava as pesquisas feitas pelo Ipec, com 38% das intenções de voto, seguido por Carvalho, com 20%, e Mitidieri, com 16%.
Na decisão, o plenário do TSE manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) que já tinha indeferido a candidatura do político, com base da Lei da Ficha Limpa.
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Valmir de Francisquinho foi condenado por abuso de poder político e econômico no pleito de 2018, juntamente com o filho, Talysson Barbosa Costa.
Considerando que não há tempo hábil para a exclusão do nome do candidato das urnas, os votos creditados em nome de Valmir de Francisquinho serão considerados nulos, segundo o TRE-SE.
Diante das mudanças, Carvalho e Mitidieri são os candidatos que seguem na disputa.
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Rogério Carvalho é natural de Aracaju e médico. Já foi secretário de saúde da capital, deputado estadual e deputado federal. Em 2018, se elegeu senador.
A chapa majoritária de Carvalho é encabeçada pelo candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), juntamente com Sérgio Gama (MDB), que concorre como vice-governador, e Valadares Filho (PSB) que disputa o Senado.
Fábio Mitidieri (PSD) também é natural de Aracaju. O político é formado em administração. Foi eleito vereador da capital sergipana em 2008 e atuou como deputado federal durante dois mandatos.
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Mitidieri ganhou notoriedade na capital quando implantou programas como o Bolsa Atleta, que buscava apoiar atletas da capital, e o Economia Solidária, que procurava unir pequenos empreendedores e organizá-los em cooperativas.
O que faz um governador?
O governador exerce o Poder Executivo no Estado e no Distrito Federal. Cabe a quem ocupa o cargo representar, dentro do país, a respectiva Unidade da Federação nas relações jurídicas, políticas e administrativas. Na chefia da administração estadual, é auxiliado pelas secretárias e secretários de Estado.
Governadores podem propor leis e vetar ou sancionar leis aprovadas pelos deputados estaduais. Também respondem pela Segurança Pública dos Estados, da qual fazem parte as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros. Como no Brasil os Estados (e o DF) têm autonomia, as competências e responsabilidades do cargo são estipuladas pelas respectivas Constituições estaduais (e, no caso do DF, por sua Lei Orgânica).
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O mandato de um governador é de quatro anos, com possibilidade de reeleição para mais um mandato de quatro anos. Caso reeleito, o governador tem como limite o período de oito anos no poder, ou seja, ele não terá o direito de se reeleger novamente de forma consecutiva para o mesmo cargo.
Votação para o Senado em Sergipe
Laércio (PP) foi eleito como senador por Sergipe, até fevereiro de 2031.
Nascido em Recife, Laércio é deputado federal desde 2011. Na Câmara, relatou o marco regulatório do gás e a regulamentação da terceirização. Atualmente é membro das Comissões de Minas e Energia e de Desenvolvimento Econômico da Câmara e preside a Frente Parlamentar do Setor de Serviços.
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Laercio passa a ocupar no ano que vem uma das 27 cadeiras do Senado Federal que estavam em disputa nas eleições de 2022. A Casa tem, ao todo, 81 assentos.
A legislação brasileira permite que senadores possam se candidatar a novos cargos sem ter que abrir mão do mandato e muitos dos atuais parlamentares disputam outras vagas. Se eleitos, deixam de ser senadores. Por isso, a depender do resultado das urnas, até metade do Senado pode vir a ser ocupado por novos rostos.
O que faz um senador?
Senadoras e senadores são os representantes dos Estados e do Distrito Federal no Congresso Nacional. Assim como os integrantes da Câmara dos Deputados, têm a prerrogativa constitucional de fazer leis e de fiscalizar os atos do Poder Executivo.
Além disso, a Constituição Federal prevê como competência privativa do Senado: processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, os que ocupam os cargos de presidente e vice-presidente, os ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o advogado-geral da União.
O mandato de senador ou senadora tem duração de oito anos — e não quatro, como outros cargos eletivos, como de presidente da República ou governador. Por isso, é comum que ocupantes do cargo participem de outras disputas em anos em que não necessitem renovar o mandato.
A garantia do cargo funciona como um incentivo no meio político para que esses parlamentares busquem novas posições ou para que trabalhem na construção de suas imagens para disputas futuras, com o aproveitamento de recursos como do fundo eleitoral e sem riscos de perda de posição.
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