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SÃO PAULO – Em nota em que nega ter negociado propina com o diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud, Renan Calheiros aproveitou para alfinetar o presidente Michel Temer.
“A citação do delator é fantasiosa. O fato dele ter ido a minha casa não significa que tenho qualquer relação com seus atos criminosos. Ele ou qualquer outro delator jamais falaria comigo sobre propina ou caixa 2. Se fizesse isso, eu teria mandado prendê-lo”, disse o líder do PMDB em nota. Renan faz uma referência ao discurso do presidente Temer no sábado, em que ele não negou ter ouvido Joesley Batista sobre casos de propina, mas alegou que “não há crime em ouvir reclamações e me livrar do interlocutor indicando outra pessoa para ouvir suas lamúria”.
Em depoimento, Saud afirmou que a JBS comprou o apoio de cinco senadores em 2014, a pedido do então ministro da Fazenda Guido Mantega de forma a garantir o apoio do PMDB à reeleição de Dilma Rousseff. O acerto teria ocorrido na residência oficial da Presidência do Senado, então ocupada por Renan.
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O delator contou que Renan ficou com a maior parte da propina (R$ 9,3 milhões), sendo outros beneficiários os senadores peemedebistas Eduardo Braga (AM), Jader Barbalho (PA), Valdir Raupp (RO) e o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE).
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