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O PSDB e o Cidadania formalizaram, nesta quarta-feira (27), o apoio à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) à Presidência da República. A posição foi aprovada durante a convenção nacional das siglas, em Brasília, antes mesmo de o nome da parlamentar ser ratificado pelo próprio partido.
A expectativa é que o MDB oficialize a candidatura de Simone Tebet nesta tarde, mas com divisões internas. Uma ala do partido defende que o partido abandone a candidatura própria e apoie o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno.
Eles chegaram a acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar adiar a realização da convenção, mas tiveram o pedido negado pelo presidente da corte, o ministro Edson Fachin. Também havia figuras no MDB que demandavam a liberação dos filiados – o que na prática deverá ocorrer, a depender das alianças e condições políticas da sigla em cada estado.
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A convenção de PSDB e Cidadania, siglas que se uniram em uma federação em maio deste ano, aconteceu em formato híbrido (combinando participações virtuais e presenciais dos filiados), na sede do PSDB em Brasília. O apoio a Tebet foi aprovado por unanimidade, com o aval dos 19 votantes.
Mas a federação ainda não definiu quem será o candidato a vice na provável chapa com Simone Tebet. O principal cotado para o posto era o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que nos últimos dias sinalizou a aliados que pode rejeitar o papel. Com isso, o nome da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) ganhou força como alternativa para a posição, em uma chapa totalmente feminina.
Presidente da federação, o tucano Bruno Araújo disse que o nome do vice será definido a partir de uma posição de consenso entre os integrantes da federação partidária e o “mais rápido possível”.
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O tucano reconheceu os desafios para a campanha de Simone Tebet, nome ainda desconhecido para parcela significativa do eleitorado, mas reiterou confiança no projeto da parlamentar e otimismo com a possibilidade de quebrar a polarização mantida entre o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e Lula, que hoje lidera as pesquisas.
“Nós estamos fazendo a nossa parte, de não ficar sentado assistindo ao jogo que parece jogado, quando ainda não foi consultado de forma objetiva o principal, que é o eleitor, e que só vai fazê-lo no dia da eleição”, disse.
Já o presidente do Cidadania, Roberto Freire, chamou atenção para o esforço dos partidos de “centro” em convergir em torno de uma única candidatura – movimento considerado complexo por muitos analistas anos antes das eleições.
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“Muitos achavam que era muito difícil nós conseguirmos essa unidade. E nós estamos vendo é que a partir de hoje vai se começar a escrever a verdadeira história dessa eleição”, disse.
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