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SÃO PAULO – As movimentações para a eleição de 2018 seguem a todo vapor. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o PPS negocia uma parceria com o movimento Agora!, uma “start-up” política que pretende formar lideranças públicas e lançar candidatos à Câmara no ano que vem.
O Agora! quer ter 30 candidatos a deputado e as siglas PPS, DEM e Novo são as mais próximas do perfil desejado pelo grupo, criado neste ano por jovens ligados a movimentos de organização política surgidos depois de 2010. O Agora! é próximo também do RenovaBR, montado por empresários como Eduardo Mufarej (fundo Tarpon) e Abílio Diniz para bancar a a formação de lideranças de olho em 2018.
O movimento foi inclusive apadrinhado pelo apresentador Luciano Huck. Ele nega ser candidato, embora tenha chegado a 3% de intenções para presidente em pesquisa Datafolha de maio. O global tem se aproximado do Agora! e conversou com lideranças do PPS recentemente, diz o jornal. Contudo, o flerte não evoluiu por ora. Vale destacar que, na semana passada, ganhou destaque a notícia de que o DEM Huck estaria focado em lançar o nome do apresentador, com quem a sigla mantém encontros frequentes.
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Já em artigo na Folha de S. Paulo, Luciano Huck reiterou que quer participar do processo de renovação: “como já me comprometi publicamente antes, quero e vou participar deste processo de renovação política no Brasil.” Contudo, também disse: “reafirmo que continuo achando que, de onde estou, fora do dia a dia da política, minha contribuição pode ser mais efetiva e relevante.”
Enquanto isso, o jornal O Estado de S. Paulo informa que o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos (sem partido), entrou na mira do PSOL para disputar a Presidência em 2018. Após o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) declinar da possibilidade de disputar a presidência, lideranças do partido que evitavam falar abertamente no nome de Boulos por respeito ao parlamentar passaram a defender o líder dos sem-teto na disputa do ano que vem. Segundo o jornal, o PSOL não quer esperar a definição sobre a candidatura de Lula e deve cobrar de Boulos uma resposta até no máximo o início de 2018.
Por fim, o Valor Econômico informa que um grupo de políticos aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), envolvido na formulação de uma chapa para a sucessão presidencial, almoçou nesta segunda-feira com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Dentre os nomes Heráclito Fortes (PSB), Rubens Bueno (PPS), Jorge Bornhausen (sem partido, ex-DEM), Roberto Brant (DEM), Benito Gama (PTB), Pimenta da Veiga (PSDB), entre outros que não foram citados. A conversa chegou a algumas conclusões, como a visão de que João Doria (PSDB) não é mais candidato e que chegou o momento de agir de forma mais objetiva, definindo claramente pelo menos uma das chapas na sucessão presidencial de 2018.
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Para esse grupo, chegou o momento da candidatura Alckmin. Uma hipótese também com a qual trabalham é o Ministério Público ter sucesso com a denúncia contra Michel Temer e, com isso, Rodrigo Maia assumir o cargo de presidente da República. Isso lhe abre duas opções de poder político: ser candidato à reeleição, em 2018, o que é mais difícil de alcançar, ou ser candidato a vice-presidente na chapa de Alckmin.
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