Por PEC da Transição, Lula terá que negociar com 244 parlamentares que não terão mandato em 2023

Mesmo se Lula garantisse 100% do apoio dos reeleitos, seria necessário “virar” votos de ao menos 23 deputados sem mandato na próxima legislatura

Marcos Mortari

O ex-presidente e candidato Luiz Inário Lula da Silva (PT) vota em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, neste domingo (2), no primeiro turno das eleições de 2022 (Foto: DANILO M YOSHIOKA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
O ex-presidente e candidato Luiz Inário Lula da Silva (PT) vota em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, neste domingo (2), no primeiro turno das eleições de 2022 (Foto: DANILO M YOSHIOKA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

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De olho em abrir espaço na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 para garantir a continuidade do pagamento do Bolsa Família em parcelas de R$ 600,00 e o cumprimento de outras promessas de campanha logo no início de sua gestão, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terá de negociar com 222 deputados federais e 22 senadores que estão no exercício do cargo, mas não terão mandato na próxima legislatura.

Integrantes da equipe de Lula discutem diversos caminhos para a abertura de espaço fiscal à margem das regras vigentes em um ano de Orçamento apertado. A ideia mais aceita no grupo seria a de buscar a aprovação de um “waiver” (uma espécie de licença para gastar) a partir de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Juridicamente, este seria o caminho mais seguro, mas que demanda considerado esforço de articulação junto ao Congresso Nacional.

Por se tratar do instrumento mais alto na hierarquia do processo legislativo, uma PEC tem tramitação complexa no parlamento. Além de uma série de formalidades (como a passagem por comissões específicas nas duas casas legislativas), o texto dependeria do apoio de 3/5 em dois turnos de votação tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal – o que significa apoio mínimo de 308 deputados e 49 senadores em cada deliberação no plenário.

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Considerando o fato de que os 513 deputados federais e os 27 senadores eleitos em outubro de 2022 tomarão posse apenas em fevereiro do ano que vem, Lula precisará abrir negociação com as atuais composições das casas legislativas. Hoje, um contingente de 244 congressistas está no exercício de suas funções, mas não exercerá mandato na próxima legislatura.

Mesmo que Lula garantisse 100% do apoio dos parlamentares reeleitos – missão altamente improvável de ser cumprida –, seria necessário “virar” votos de ao menos 23 deputados federais.

Entre os senadores, como apenas 1/3 dos assentos da casa estiveram em disputa nestas eleições, haveria espaço matemático (embora também improvável) para o presidente eleito construir o apoio necessário entre aqueles que permanecerão no cargo a partir de 2023.

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Veja a lista dos parlamentares em exercício que não terão assento na Câmara dos Deputados na próxima legislatura:

Deputado(a) Partido UF
Dra. Vanda Milani PROS AC
Flaviano Melo MDB AC
Jéssica Sales MDB AC
Jesus Sérgio PDT AC
Leo de Brito PT AC
Mara Rocha MDB AC
Perpétua Almeida PCdoB AC
Nivaldo Albuquerque REPUBLICANOS AL
Pedro Vilela PSDB AL
Sergio Toledo PV AL
Severino Pessoa MDB AL
Tereza Nelma PSD AL
Bosco Saraiva SOLIDARIEDADE AM
Delegado Pablo UNIÃO AM
José Ricardo PT AM
Marcelo Ramos PSD AM
Aline Gurgel REPUBLICANOS AP
André Abdon PP AP
Camilo Capiberibe PSB AP
Leda Sadala PP AP
Luiz Carlos PSDB AP
Patricia Ferraz PODE AP
Professora Marcivania PCdoB AP
Cacá Leão PP BA
Charles Fernandes PSD BA
Igor Kannário UNIÃO BA
João Roma PL BA
Joceval Rodrigues CIDADANIA BA
Josias Gomes PT BA
Marcelo Nilo REPUBLICANOS BA
Professora Dayane Pimentel UNIÃO BA
Ronaldo Carletto PP BA
Tito AVANTE BA
Uldurico Junior MDB BA
Capitão Wagner UNIÃO CE
Denis Bezerra PSB CE
Genecias Noronha PL CE
Heitor Freire UNIÃO CE
Leônidas Cristino PDT CE
Pedro Augusto Bezerra PDT CE
Ronaldo Martins REPUBLICANOS CE
Vaidon Oliveira UNIÃO CE
Celina Leão PP DF
Flávia Arruda PL DF
Luis Miranda REPUBLICANOS DF
Paula Belmonte CIDADANIA DF
Professor Israel Batista PSB DF
Dra. Soraya Manato PTB ES
Felipe Rigoni UNIÃO ES
Lauriete PSC ES
Neucimar Fraga PP ES
Norma Ayub PP ES
Alcides Rodrigues PATRIOTA GO
Delegado Waldir UNIÃO GO
Elias Vaz PSB GO
Francisco Jr. PSD GO
João Campos REPUBLICANOS GO
Jose Mario Schreiner MDB GO
Lucas Vergilio SOLIDARIEDADE GO
Major Vitor Hugo PL GO
Bira do Pindaré PSB MA
Edilázio Júnior PSD MA
Gil Cutrim REPUBLICANOS MA
Hildo Rocha MDB MA
João Marcelo Souza MDB MA
Zé Carlos PT MA
Aelton Freitas PP MG
Alê Silva REPUBLICANOS MG
Áurea Carolina PSOL MG
Bilac Pinto UNIÃO MG
Charlles Evangelista PP MG
Eduardo Barbosa PSDB MG
Fábio Ramalho MDB MG
Franco Cartafina PP MG
Júlio Delgado PV MG
Léo Motta REPUBLICANOS MG
Lucas Gonzalez NOVO MG
Marcelo Aro PP MG
Mauro Lopes PP MG
Subtenente Gonzaga PSD MG
Tiago Mitraud NOVO MG
Vilson da Fetaemg PSB MG
Fábio Trad PSD MS
Loester Trutis PL MS
Rose Modesto UNIÃO MS
Tereza Cristina* PP MS
Carlos Bezerra MDB MT
Dr. Leonardo REPUBLICANOS MT
Nelson Barbudo PL MT
Neri Geller PP MT
Professora Rosa Neide PT MT
Beto Faro* PT PA
Cássio Andrade PSB PA
Cristiano Vale PP PA
Eduardo Costa PSD PA
Hélio Leite UNIÃO PA
Nilson Pinto PSDB PA
Paulo Bengtson PTB PA
Vavá Martins REPUBLICANOS PA
Vivi Reis PSOL PA
Edna Henrique REPUBLICANOS PB
Efraim Filho* UNIÃO PB
Eliza Virgínia PP PB
Frei Anastacio Ribeiro PT PB
Julian Lemos UNIÃO PB
Pedro Cunha Lima PSDB PB
André de Paula PSD PE
Daniel Coelho CIDADANIA PE
Danilo Cabral PSB PE
Gonzaga Patriota PSB PE
Marília Arraes SOLIDARIEDADE PE
Milton Coelho PSB PE
Ossesio Silva REPUBLICANOS PE
Raul Henry MDB PE
Ricardo Teobaldo PODE PE
Sebastião Oliveira AVANTE PE
Tadeu Alencar PSB PE
Wolney Queiroz PDT PE
Átila Lira PP PI
Capitão Fábio Abreu PSD PI
Iracema Portella PP PI
Margarete Coelho PP PI
Marina Santos REPUBLICANOS PI
Merlong Solano PT PI
Aline Sleutjes PROS PR
Aroldo Martins REPUBLICANOS PR
Christiane de Souza Yared PP PR
Gustavo Fruet PDT PR
Hermes Parcianello MDB PR
Luizão Goulart SOLIDARIEDADE PR
Ney Leprevost UNIÃO PR
Osmar Serraglio PP PR
Paulo Eduardo Martins PL PR
Rossoni PSDB PR
Rubens Bueno CIDADANIA PR
Alessandro Molon PSB RJ
Chico D’Angelo PDT RJ
Christino Aureo PP RJ
Clarissa Garotinho UNIÃO RJ
Daniel Silveira PTB RJ
David Miranda PDT RJ
Delegado Antônio Furtado UNIÃO RJ
Felício Laterça PP RJ
Gelson Azevedo PL RJ
Gurgel PL RJ
Jones Moura PSD RJ
Lourival Gomes PP RJ
Luiz Antônio Corrêa PP RJ
Major Fabiana PL RJ
Marcelo Calero PSD RJ
Marcelo Freixo PSB RJ
Márcio Labre PL RJ
Paulo Ganime NOVO RJ
Paulo Ramos PDT RJ
Pedro Augusto Palareti PP RJ
Professor Joziel PATRIOTA RJ
Ricardo da Karol PDT RJ
Rodrigo Maia PSDB RJ
Vinicius Farah UNIÃO RJ
Beto Rosado PP RN
Carla Dickson UNIÃO RN
Rafael Motta PSB RN
Walter Alves MDB RN
Expedito Netto PSD RO
Jaqueline Cassol PP RO
Léo Moraes PODE RO
Mariana Carvalho REPUBLICANOS RO
Mauro Nazif PSB RO
Edio Lopes PL RR
Haroldo Cathedral PSD RR
Hiran Gonçalves* PP RR
Joenia Wapichana REDE RR
Ottaci Nascimento SOLIDARIEDADE RR
Shéridan PSDB RR
Bibo Nunes PL RS
Giovani Feltes MDB RS
Henrique Fontana PT RS
Jerônimo Goergen PP RS
Liziane Bayer REPUBLICANOS RS
Maurício Dziedricki PODE RS
Nereu Crispim PSD RS
Onyx Lorenzoni PL RS
Angela Amin PP SC
Celso Maldaner MDB SC
Coronel Armando PL SC
Darci de Matos PSD SC
Geovania de Sá PSDB SC
Hélio Costa PSD SC
Rodrigo Coelho PODE SC
Rogério Peninha Mendonça MDB SC
Bosco Costa PL SE
Fábio Henrique UNIÃO SE
Fábio Mitidieri PSD SE
João Daniel PT SE
Laercio Oliveira* PP SE
Márcio Macêdo PT SE
Abou Anni UNIÃO SP
Alexandre Frota PROS SP
Alexis Fonteyne NOVO SP
Bozzella UNIÃO SP
Bruna Furlan PSDB SP
Coronel Tadeu PL SP
Eduardo Cury PSDB SP
Eli Corrêa Filho UNIÃO SP
Enrico Misasi MDB SP
General Peternelli UNIÃO SP
Geninho Zuliani UNIÃO SP
Guiga Peixoto PSC SP
Guilherme Mussi PP SP
Herculano Passos REPUBLICANOS SP
Ivan Valente PSOL SP
Joice Hasselmann PSDB SP
Orlando Silva PCdoB SP
Paulinho da Força SOLIDARIEDADE SP
Policial Katia Sastre PL SP
Ricardo Izar REPUBLICANOS SP
Roberto Alves REPUBLICANOS SP
Roberto de Lucena REPUBLICANOS SP
Rodrigo Agostinho PSB SP
Samuel Moreira PSDB SP
Vanderlei Macris PSDB SP
Vicentinho PT SP
Vinicius Poit NOVO SP
Célio Moura PT TO
Dulce Miranda MDB TO
Osires Damaso PSC TO
Professora Dorinha Seabra Rezende* UNIÃO TO
Tiago Dimas PODE TO

* Os deputados Beto Faro (PT-PA), Efraim Filho (União Brasil-PB), Hiran Gonçalves (PP-RR), Laercio Oliveira (PP-SE), Professora Dorinha (União Brasil-TO) e Tereza Cristina (PP-MS) venceram eleições para o Senado Federal e migrarão de casa legislativa em 2023.

Vale destacar que 9 deputados federais reconduzidos ao cargo não entraram para a conta dos reeleitos neste levantamento por não estarem no exercício do cargo no momento em que os dados foram coletados.

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São eles: Vinicius Gurgel (PL-AP), Moses Rodrigues (União Brasil-CE), Dr. Geral Resende (PSDB-MS), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Junio Lopes (PP-RJ), Laura Carneiro (PSD-RJ), Marcos RR Soares (União Brasil-RJ), Jorge Goetten (PL-SC) e Lazaro Botelho (PP-TO).

Veja a lista dos parlamentares em exercício que não terão assento No Senado Federal na próxima legislatura:

Senador(a) Partido Estado
Mailza Gomes PP AC
Fernando Collor PTB AL
Tasso Jereissati PSDB CE
Reguffe sem partido DF
Rose de Freitas MDB ES
Luiz do Carmo PSC GO
Roberto Rocha PTB MA
Alexandre Silveira PSD MG
Simone Tebet MDB MS
Paulo Rocha PT PA
Nilda Gondim MDB PB
Fernando Bezerra Coelho MDB PE
Elmano Férrer PP PI
Álvaro Dias Podemos PR
Jean Paul Prates PT RN
Acir Gurgacz PDT RO
Telmário Mota Pros RR
Lasier Martins Podemos RS
Dário Berger PSB SC
Maria do Carmo Alves PP SE
José Serra PSDB SP
Kátia Abreu PP TO

A 53 dias de assumir a Presidência da República pela terceira vez após um hiato de 12 anos, Lula tenta abrir espaço no Orçamento para pagar o Bolsa Família (nome que será retomado no lugar do Auxílio Brasil) em parcelas de R$ 600,00 e um adicional de R$ 150,00 por criança de zero a seis anos de famílias beneficiárias do programa. Nos cálculos de especialistas, as medidas somariam R$ 70 bilhões de impacto fiscal (R$ 52 bilhões para a manutenção das parcelas e R$ 18 bilhões para o outro benefício).

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Lula também quer assegurar recursos para um aumento real do salário mínimo logo em seu primeiro ano de governo. Este foi um dos eixos prioritários de sua campanha contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A ideia, segundo o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), um dos nomes de confiança de Lula e que tem tratado de perto a questão, seria garantir um ganho real (ou seja, recomposição acima da inflação) do salário mínimo de 1,3% a 1,4%. A nova regra levaria em conta a soma de inflação e uma média do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cinco anos.

No PLOA que tramita no Congresso Nacional, Bolsonaro encaminhou o valor de R$ 1.302,00 − que corresponde a um incremento de R$ 90,00 em relação ao valor praticado neste ano (R$ 1.212,00). Na época, o montante representava apenas a recomposição inflacionária para uma estimativa de alta acumulada de 7,41% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Mas, como as perspectivas para o comportamento dos preços cederam nos últimos meses, é provável que o valor, caso mantido, traga ganhos reais a trabalhadores, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas assistenciais.

Com isso, integrantes da equipe de Lula já discutem a possibilidade de conceder um aumento real ainda mais elevado para o salário mínimo, de modo a não correr risco de na prática oferecer um montante mais baixo do que o apresentado por seu antecessor. Conforme noticiou o jornal Folha de S.Paulo, o valor do piso nacional poderia chegar a R$ 1.319,00. O discurso, neste caso, seria de compensação de parte do período em que o salário mínimo ficou congelado em termos reais. O impacto das medidas sobre as contas públicas é estimado entre R$ 3,9 bilhões e R$ 6 bilhões.

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O presidente eleito também tem como objetivo garantir a recomposição orçamentária de programas como o Farmácia Popular (impacto avaliado em R$ 2 bilhões), reduzir as filas do Sistema Único de Saúde (SUS) e fazer campanha de vacinação (custo de pelo menos R$ 10 bilhões), ampliar ações de saúde indígena e merenda escolar. Durante a campanha, Lula também prometeu como suas primeiras ações a retomada do programa Minha Casa Minha Vida e a implementação de um amplo programa de infraestrutura país afora.

Relembre as propostas de Lula para a economia no novo mandato

As medidas também esbarram nas restrições orçamentárias. Economistas avaliam que a dinâmica das contas públicas e as diversas despesas já contratadas para 2023 tornam o cumprimento do teto de gastos (regra fiscal que limita o crescimento de despesas públicas em um exercício à evolução da inflação no ano anterior) inviável.

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As expectativas são de que o Orçamento do ano que vem reserve um montante de apenas R$ 117 bilhões para despesas discricionárias − aquelas em que o governo federal tem maior capacidade de remanejamento. Especialistas costumam apontar a marca de R$ 84 bilhões como o mínimo necessário entre tais despesas para garantir o funcionamento da máquina pública, o que indica que só a manutenção do Bolsa Família em R$ 600,00 já enfrentaria dificuldades para ser acomodada.

A PEC da Transição é vista por integrantes da equipe de Lula como o caminho juridicamente mais seguro para garantir o espaço necessário para as medidas.

Como efeito colateral, críticos, por outro lado, apontam para um custo elevado de negociação e uma dependência alta no “centrão” antes mesmo do início do novo governo e um empoderamento de Arthur Lira (PP-AL), aliado de primeira hora de Bolsonaro durante boa parte da atual gestão, e que deve buscar a recondução na presidência da Câmara dos Deputados na próxima legislatura.

Esta saída tem sido especialmente criticada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), aliado de Lula e adversário político de Arthur Lira em Alagoas. Após a vitória petista nas urnas, o senador esperava ter maior capacidade de influenciar nas decisões do novo governo e reduzir o poder do rival. Calheiros sabe que, caso o presidente eleito opte pelo caminho da PEC da Transição, a possibilidade de uma construção para derrotar Lira nas eleições para a Mesa Diretora no ano que vem tende a diminuir.

Lula desembarcou em Brasília, na última terça-feira (8), pela primeira vez desde que venceu as eleições presidenciais. Seu primeiro compromisso na capital federal foi um encontro com Lira na residência oficial da Câmara dos Deputados na manhã desta quarta. Na sequência, ele se encontra com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal, e com a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.