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SÃO PAULO – A Polícia Federal investiga se obra feita pela empreiteira OAS em um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, que é frequentado pelo ex-presidente Lula e seus parentes, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo. O sítio, que tem 150 mil m², está registrado em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios de Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente.
A apuração faz parte de um pedido de perícia contábil para saber se a empreiteira realizou repasses de propinas para políticos, agentes públicos e partidos políticos em operações de lavagem de dinheiro. A investigação foi aberta no âmbito da Operação Lava Jato.
Além do requerimento para elaborar o laudo sobre o sítio, a PF também encaminhou na semana passada um ofício ao CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) pedindo a documentação referente a obras feitas no imóvel, tecnicamente denominada ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
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Na perícia que envolverá o sítio a PF também vai analisar contratos da OAS com a Petrobras de 2004 a 2014 e as transações financeiras entre ela e agentes públicos e partidos políticos tendo como base a quebra de sigilo fiscal e bancário, diz o jornal, com o objetivo de descobrir eventuais operações de lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato.
Em abril, uma reportagem da revista “Veja” publicou uma notícia, citando supostas anotações do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, de que obras foram realizadas no sítio no primeiro semestre de 2011 para uma reforma completa de duas casas, a construção de área de lazer com churrasqueira, piscina, campo de futebol, além de um tanque de peixe. A reforma teria sido feita a pedido de Lula, seu amigo. Segundo a revista, o ex-presidente costuma pescar na propriedade.
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