Para Haddad, CPMI dos atos golpistas não deve atrapalhar agenda econômica do governo

Após o vazamento de imagens do Planalto, aumentou a pressão da oposição para a abertura da investigação sobre os ataques ocorridos na capital

Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), concede entrevista coletiva sobre a pauta dos combustíveis (Foto: Washington Costa/MF)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), concede entrevista coletiva sobre a pauta dos combustíveis (Foto: Washington Costa/MF)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou, nesta segunda-feira (24), que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro não deve atrapalhar a agenda econômica do governo – sobretudo o arcabouço fiscal – no Congresso. “Acredito que não, porque está tudo tão claro sobre o que aconteceu no dia 8 de janeiro. Ninguém tem dúvida sobre o que aconteceu, da tentativa de se criar no Brasil um ambiente de ruptura institucional. Não resta dúvida de que houve uma tentativa vil de comprometer a democracia brasileira”, respondeu.

A divulgação de imagens de agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em meio a golpistas dentro do Palácio do Planalto culminou com a demissão do ministro do GSI, general Gonçalves Dias.

“Ainda que um ou outro servidor público possa ter errado na condução do processo, de boa fé, a verdade é que a má fé está toda do lado dos derrotados. E isso vai ficar transparente”, completou Haddad.

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