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SÃO PAULO – O ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda, no governo Lula, e Casa Civil, na gestão Dilma) pediu, nesta quarta-feira (7), para que o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) o interrogasse novamente no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo a defesa, seu cliente tem por objetivo “cooperar na elucidação dos fatos criminosos” de forma espontânea, de modo a “viabilizar que a síntese decisória seja inquestionável e induvidosa”.
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Condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-ministro dos governos Lula e Dilma está preso desde setembro de 2016. No pedido feito ao Tribunal, que ainda analisará a decisão em primeira instância que o condenou, Palocci disse que “tem buscado firmar acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal”.
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No pedido, o ex-ministro também apontou alguns tópicos que pretende abordar caso o TRF-4 o autorize a um novo interrogatório. Entre eles, destaque para a formação e financiamento da Sete Brasil, atos por ele praticados na operacionalização do recebimento de propinas, vantagens indevidas por ele solicitadas e indicação de origem e destino das propinas.
Há duas semanas, o mesmo Tribunal confirmou condenação do ex-presidente Lula pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro proferida em primeira instância e ampliou a pena a ser aplicada contra o petista para 12 anos e 1 mês de prisão. A defesa ainda pode entrar com embargos de declaração.
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