Padilha diz ser fundamental votar arcabouço na Câmara nesta semana, confia em “bom clima”

Deputados precisam analisar novamente a matéria depois de o Senado ter alterado o texto do projeto de lei complementar

Reuters

Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (Antonio Cruz/ Agência Brasil)
Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, nesta segunda-feira (3), que é “fundamental” que a votação do novo marco fiscal seja concluída nesta semana na Câmara dos Deputados, e afirmou que há “um ambiente muito positivo” nesse sentido.

“O fundamental é concluir a votação do marco fiscal esta semana e o ambiente é muito positivo para isso”, disse Padilha após reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o chamado “Conselhão”, em Brasília.

Os deputados precisam analisar novamente a matéria depois de o Senado ter alterado o texto aprovado na Câmara.

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O ministro também afirmou que existe disposição na Câmara para votar a reforma tributária nesta semana, conforme previsto pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

“Segundo a reunião dos líderes com o presidente Arthur Lira ontem à noite, o esforço da Câmara dos Deputados é que vote (a reforma tributária) esta semana. Nós queremos trabalhar junto aos líderes da Câmara para que a gente possa concluir a votação esta semana, todo esforço do governo tem sido no sentido de apoiar essa disposição do presidente da Câmara, do relator do grupo de trabalho de votarmos nesta semana”, disse.

Padilha também afirmou que estão dadas as condições para a redução da taxa básica de juros, a Selic.

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“As condições para o Brasil entrar em uma trajetória descendente das taxas de juros já estão dadas. A expectativa dos atores econômicos vai neste sentido. Governo e Congresso Nacional fizeram tudo o que precisava fazer neste primeiro semestre para que o Brasil tenha todas as condições de entrar em uma trajetória decrescente da taxa de juros”, disse o ministro em entrevista à GloboNews.

O atual patamar da Selic, em 13,75% ao ano, tem sido alvo de críticas públicas constantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e demais membros do governo. Lula também tem mirado com frequência no presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Na ata sobre sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalizou que pode iniciar um corte “parcimonioso” da Selic em sua próxima reunião, marcada para o início de agosto.

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O boletim Focus, que capta a percepção do mercado financeiro para indicadores econômicos, apontou que os agentes passaram a ver maior afrouxamento monetário neste ano. A estimativa agora é de que a taxa básica de juros Selic encerre 2023 a 12%, ante estimativa anterior de 12,25%.

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