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No dia seguinte à vitória da oposição nas eleições presidenciais com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), começaram a surgir nomes para postos-chave entre as grandes empresas públicas ou controladas pela União e também para a Esplanada.
Na bolsa de apostas, emergiram o nome do economista Gabriel Galípolo, ex-presidente do banco Fator, para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o do senador Jean-Paul Prates (PT-RN) para a Petrobras (PETR3;PETR4).
Para o Ministério da Fazenda, ganhou força o governador da Bahia, Rui Costa, pela “entrega” de 3,7 milhões de votos a mais para Luiz Inácio Lula da Silva do que Jair Bolsonaro, no segundo turno.
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BNDES
Na campanha, Galípolo foi escalado para fazer interlocução com representantes do mercado financeiro brasileiros e estrangeiros e setores empresariais.
Nos encontros, reforçou a importância dos investimentos para ativar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A sua primeira aparição na campanha foi em abril, num jantar de Lula com empresários. Desde então, participou ao lado de Lula de outros encontros com o mundo de negócios.
Petrobras (PETR3;PETR4)
Segundo o Estadão/Broadcast apurou, o nome de Prates se encaixa na ideia de inserir a empresa de forma mais abrangente no mundo das energias renováveis. O senador se enquadraria nessa aspiração por ter sido um dos protagonistas do marco regulatório da geração de energia eólica offshore (no mar).
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“Kit transição”: onde investir e o que evitar nos mercados até Lula assumir a presidência?
A avaliação do próximo governo é de que a Petrobras deve buscar aumentar a produção de gás natural como um combustível de transição para o hidrogênio. Advogado e economista, Prates tem quase 30 anos de experiência no setor de petróleo e gás.
Ministérios
Além de Rui Costa, outros nomes citados para a Fazenda são Wellington Dias, ex-governador do Piauí, senador eleito, e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha.
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Economistas que apoiaram o PT no segundo turno, como Henrique Meirelles, Pérsio Arida e Armínio Fraga, também seriam cogitados.
Nesse cenário, um aliado político poderia ir para o Planejamento. Há especulação de que o vice, Geraldo Alckmin, possa ir para o Ministério da Indústria e Comércio Exterior. O secretário de Fazenda de São Paulo, Felipe Salto, próximo a Alckmin, é cotado para o Tesouro, e o economista Bernard Appy, para integrar a equipe econômica e tocar a reforma tributária.
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