Não tem como o BNDES comprometer potência da política monetária, diz Mercadante

Crédito direcionado corresponde a 11% do crédito no País e que a participação do BNDES nessa parcela é de 1,4%

Estadão Conteúdo

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, argumentou, nesta sexta-feira (25), que não é possível afirmar que a instituição compromete a potência da política monetária devido ao crédito direcionado. “Houve uma mudança da pandemia para cá no tamanho do crédito direcionado? Não. E na pandemia a taxa de juros era de 2,0%, chegou a 13,75%. Logo o crédito direcionado não explica a subida na taxa de juros”, emendou.

Mercadante enumerou que o crédito direcionado corresponde a 11% do crédito no País e que a participação do BNDES nessa parcela é de 1,4%. “Na economia, o rabo não abana o cachorro”, brincou.

O presidente do BNDES, na sequência, ainda declarou que o debate da política monetária é outro, mas ponderou que não gostaria de entrar nessa discussão hoje. “O Banco Central acabou de votar favorável ao Fundo do Clima e à TR Taxa referencial, e eu vou reabrir este debate? Essa página está virada.”

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Mercadante participou do Fórum Esfera 2023, no Guarujá, em São Paulo.

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