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SÃO PAULO – Os procuradores da Operação Lava Jato manifestaram em publicações nas redes sociais suas críticas contra decisão tomada na última quarta-feira (11) pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que entendeu que medidas cautelares contra deputados e senadores devem receber aval do Congresso.
“Não surpreende que anos depois da Lava-Jato os parlamentares continuem praticando crimes: estão sob suprema proteção. Parlamentares têm foro privilegiado, imunidades contra prisão e agora uma nova proteção: um escudo contra decisões do STF, dado pelo próprio STF”, escreveu o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba em sua página no Facebook.
Na publicação, ele elogiou dois ministros do Supremo, que votaram contra o entendimento vencedor. “Fica o reconhecimento à minoria que vem adotando posturas consistentes e coerentes contra a corrupção, especialmente (ministros Luiz Edson) Fachin e (Luís Roberto) Barroso”, afirmou.
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Outro a criticar a decisão do STF foi o procurador da Lava-Jato Carlos Fernando dos Santos Lima. “Hoje (ontem) tivemos a submissão do STF ao Congresso. Podemos chamá-lo ex-Supremo”, afirmou em sua página no Facebook.
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