Mauro Cid foi ao STF confirmar delação premiada

Polícia Federal tinha aceitado delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, mas precisava ser homologada no Supremo

Equipe InfoMoney

Brasília (DF) 11/07/2023  Depoimento para CPMI do golpe do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante-de-ordens do então presidente Jair Bolsonaro.Foto Lula Marques/ Agência Brasil.
Brasília (DF) 11/07/2023 Depoimento para CPMI do golpe do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante-de-ordens do então presidente Jair Bolsonaro.Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

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A Polícia Federal aceitou um acordo de delação premiada com o tenente-coronel Mauro Cid, que ocupou o cargo de ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro durante os seus quatro anos de mandato. Faltava, no entanto, que o acordo fosse homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Não falta mais.

Cid esteve no STF na quarta-feira para confirmar que vai colaborar com a Polícia Federal em investigações que tramitam na corte. A informação é da GloboNews.

Segundo o canal de notícias, Cid e seu advogado tiveram uma reunião com um juiz do gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes, para confirmar a disposição do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro de colaborar com as investigações. Agora caberá a Moraes analisar se vai homologar ou não a colaboração.

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Ainda não há, contudo, informações sobre qual será o foco da delação, já que Cid é investigado em mais de um caso.

Leia também: MP junto ao TCU pede devolução de presentes recebidos por Bolsonaro

Prisão

Cid está preso desde maio após operação da PF que investiga fraudes e adulterações em cartões de vacinas do ex-presidente e de pessoas próximas a ele. O ex-braço direito de Bolsonaro teve seu celular apreendido, o que tem ajudado a PF em outras frentes de apuração, como no caso das joias dadas por governos estrangeiros a Bolsonaro.

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No mês passado, o advogado de Cid, Cezar Bittencour, disse que Bolsonaro pediu a seu então ajudante de ordens para “resolver esse problema do Rolex” e que seu cliente teria entregue o dinheiro da venda do relógio a Bolsonaro ou à mulher dele, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Procurada, a Polícia Federal respondeu, por meio de sua assessoria de comunicação que “considerando o sigilo das investigações e o bom andamento dos trabalhos de polícia judiciária, a Polícia Federal não se manifesta sobre eventuais investigações em curso”. Já o STF, por meio de sua assessoria, se limitou a dizer que não tem informações.

(com informações da GloboNews e Agência Reuters)

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