Lula diz que Arábia Saudita deve fortalecer banco do Brics e mira balança comercial de US$1 tri em 2030

Presidente brasileiro afirmou que esse movimento deverá permitir o desenvolvimento de países mais pobres

Reuters

O presidente Lula, participa de mesa Redonda Brasil-Arábia Saudita, evento da APEX e Ministério do Investimento da Arábia Saudita, em Riade. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula, participa de mesa Redonda Brasil-Arábia Saudita, evento da APEX e Ministério do Investimento da Arábia Saudita, em Riade. Foto: Ricardo Stuckert/PR

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (29) que um dos motivos que levou à entrada da Arábia Saudita no Brics foi a perspectiva do país produtor de petróleo ajudar a fortalecer o banco do bloco de países.

Lula disse em discurso de encerramento de evento com empresários em Riade que esse fortalecimento ajudará a mudar “a faceta” dos bancos multilaterais, permitindo o desenvolvimento de países mais pobres.

“Eu disse ao príncipe herdeiro (da Arábia Saudita Mohammad bin Salman) que a entrada da Arábia Saudita no Brics leva em conta que a Arábia Saudita precisa ajudar a fortalecer o banco do Brics”, disse Lula no discurso.

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“Para que a gente possa mudar a faceta dos bancos multilaterais para que eles possam tratar de financiar o desenvolvimento dos países mais pobres sem taxas de juros escorchantes que terminam por matar qualquer possibilidade de investimento dos países.”

Lula também defendeu que ministros e empresários brasileiros não devem viajar apenas para vender os produtos do Brasil no exterior, mas também para comprar de outros países e fazer parcerias com outras nações.

O presidente também disse que o Brasil pode ampliar seu comércio exterior e colocou um objetivo nesta área para o final desta década.

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“Acho que se o Brasil assumir a responsabilidade pelo tamanho que tem e pela importância que tem na geopolítica eu queria dizer aos nossos ministros e empresários aqui, a gente pode sonhar em 2030 termos uma balança comercial de 1 trilhão de dólares”, afirmou.

Segundo dados do governo federal, a corrente comercial do Brasil até a terceira semana de novembro somou 513,5 bilhões de dólares, para um saldo positivo de 86,5 bilhões de dólares.

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