Lira vê Bolsonaro como continuidade e diz que país perderia tempo enquanto Lula monta coalizão

Lira, que é aliado de Bolsonaro, também defendeu o modelo atual de Orçamento, com as emendas de relator conhecidas como orçamento secreto

Reuters

O presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Arthur Lira (PP-AL)
O presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Arthur Lira (PP-AL)

SÃO PAULO (Reuters) – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta terça-feira que a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) representaria uma continuidade do trabalho que vem sendo realizado pelo Congresso Nacional, enquanto no caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país “perderá algum tempo” enquanto o petista monta uma coalizão parlamentar.

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“O Congresso, pelo que o povo votou para o Senado e para a Câmara, é um Congresso conservador, liberal e de centro-direita. A eleição do presidente Bolsonaro seria uma sequência de trabalho deste Congresso com o presidente, e a eleição do presidente Lula, se houver, vai demandar uma costura grande do ex-presidente para formar um governo de coalizão”, disse Lira em entrevista à Rádio Bandeirantes.

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“O que eu penso é que de uma forma as coisas já estão encaminhadas e da outra, eu não digo que não serão, mas eu digo que o Brasil perderá algum tempo nessas costuras para acomodação de um governo”, acrescentou.

Lira, que é aliado de Bolsonaro, também defendeu o modelo atual de Orçamento, com as emendas de relator conhecidas como orçamento secreto, rótulo que o presidente da Câmara rejeita, e diz que este sistema “libertou o Congresso do toma lá, dá cá”. Lula é crítico do modelo orçamentário atual, que ele promete rever, se eleito.

“O ex-presidente bate muito no Orçamento, que eu chamo de municipalista e ele chama de secreto, é um erro que a grande imprensa está fazendo em discutir esse tema de maneira tão superficial sem entender os méritos, os benefícios e a participação do Congresso Nacional nessa indicação, que eu acho muito mais legítima por parte de 600 parlamentares do que por um ministro só”, disse Lira.

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