Lira espera votação da reforma tributária em outubro e vê mais apoio a PL de fundos offshore

Lira disse que irá discutir com Haddad MP que permite ao governo tributar aumento de lucro gerado por incentivos fiscais de ICMS

Estadão Conteúdo

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados (Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados (Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), declarou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que pretende concluir a votação da PEC da reforma tributária ainda em outubro, assim que o texto sair do Senado. Ele também acredita na aprovação do projeto de lei de tributação das offshores após o governo alterar alguns pontos da matéria.

“Haverá, a princípio, taxação cambial e variação cambial. Haverá uma tributação de 15% a 22%, a depender do tempo das aplicações dos fundos. Prazo de investimento mais curto, mais imposto, mais longo, menos imposto”, disse Lira.

O presidente da Câmara também afirmou que irá buscar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a medida provisória que permite ao governo federal tributar, a partir de 2024, o aumento de lucro gerado por incentivos fiscais de ICMS, tema que, segundo ele, tem enfrentado certa resistência.

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“Esse tá tendo muita grita. Reclamam de que na realidade a medida provisória veio além da decisão do Superior Tribunal de Justiça”, disse o presidente da Câmara. “Criou-se uma nova legislação ali. E isso acaba com os créditos presumidos, alguns incentivos lá em cima, principalmente no Nordeste muito duramente”, completou.

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