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SÃO PAULO – Em negociação com a força-tarefa da Operação Lava Jato e com a Procuradoria-Geral da República para um acordo de delação premiada, o ex-presidente do PP (Partido Progressista) Pedro Corrêa disse ter informações que podem comprometer cerca de cem políticos, informa a Folha de S. Paulo.
Dentre eles, dois ministros do governo da presidente Dilma Rousseff: o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e o titular da Defesa, Aldo Rebelo, além do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Corrêa foi acusado de receber R$ 11,7 milhões em propinas e está preso em Curitiba (PR), condenado a 20 anos de prisão sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras. Ele já havia sido condenado a sete anos de prisão no processo do mensalão.
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“Se a delação for aceita, o ex-presidente do PP será beneficiado por uma redução das penas impostas a ele. Os procuradores e Corrêa negociam que ele pague multa de cerca de R$ 4 milhões e cumpra um ano e meio de prisão em regime fechado –a defesa quer reduzir esse tempo”, destaca a reportagem. Aécio, Aldo e Wagner decidiram não se pronunciar sobre a possível delação de Corrêa.
Por outro lado, investigadores ouvidos pelo jornal afirmaram que, embora Pedro Corrêa venha narrando o enredo de uma “grande crônica política”, ele até agora não entregou provas convincentes para boa parte dos episódios relatados. A defesa do ex-deputado sabe que, para o acordo vingar, os termos precisam ser taxativos e concretos.
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