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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou, nesta segunda-feira (2), estar “tranquilo” em relação ao pacote de medidas econômicas encaminhado ao Congresso Nacional e as metas estabelecidas para as contas públicas nos próximos anos.
Em conversa com jornalistas após participar do seminário “Caminhos para Retomada do Desenvolvimento Econômico” realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo, Haddad elogiou a postura do Legislativo até o momento e disse não ter motivos para não acreditar no avanço da agenda de interesse do governo ao longo do segundo semestre.
“Na agenda com o Congresso, temos que respeitar o ritmo do Congresso. Nós temos elogiado o Congresso, porque a agenda do primeiro semestre foi espetacular, para dizer o mínimo. O Congresso aprovou marco fiscal, reforma tributária, uma série de medidas de saneamento das finanças públicas, vários marcos regulatórios. Não foi pouco o que ele entregou. Agora, no segundo semestre queremos o mesmo tanto”, afirmou.
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“Estamos em diálogo permanente com as duas casas para que a agenda do segundo semestre seja tão virtuosa quanto foi no primeiro semestre. Quanto mais rápido tomarmos essas medidas de estruturação dos setores econômicos, mais rápido vamos colher os frutos”, disse.
Ao citar a aprovação de medidas como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, Haddad disse que o Congresso Nacional “surpreendeu favoravelmente” no primeiro semestre e a equipe econômica espera postura similar na segunda metade do ano. “Não tenho razão nenhuma para imaginar que ele não vá surpreender no segundo semestre”, afirmou.
Na breve conversa com jornalistas, o ministro disse que o novo marco fiscal, sancionado com dois vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eliminou o “risco de cauda” para as contas públicas, garantindo um horizonte de convergência de receitas e despesas em direção ao equilíbrio.
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“Isso está contratado. O que estamos fazendo está fora do marco fiscal, que é estipular metas ambiciosas para fazer com que isso aconteça mais rapidamente. E obviamente que nós levamos ao Congresso, que vai dar a última palavra sobre isso”, disse.
“Do nosso ponto de vista, estamos tranquilos com relação ao que estamos propondo, mas o Congresso é que vai se debruçar sobre as medidas provisórias e projetos de lei que foram encaminhados. É o Congresso que vai dar esse ritmo porque é ele que tem a palavra final”, concluiu.
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