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SÃO PAULO – Em meio aos esforços de Renan Calheiros (MDB-AL) para voltar à presidência do Senado, o que não é bem visto por aliados de Jair Bolsonaro, um fato curioso aconteceu. O senador reeleito e o nome forte da economia do novo governo, Paulo Guedes, tiveram um encontro surpreendentemente positivo, segundo informa a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com a coluna, Guedes jantou secretamente com Renan buscando aproximação, e ambos teriam aprovado o encontro. Renan saiu “impressionado” e teria brincado que a partir de agora será liberal com relação a Chicago, em referência à escola de Guedes, e conservador em relação a Curitiba, terra de Sérgio Moro.
Guedes e Renan conversaram sobre o novo modelo de governabilidade que o presidente eleito deseja impor, sem toma lá, dá cá, e a necessidade de desvinculação do orçamento da União. Renan, que tem apoiado todos os presidentes desde a redemocratização, já tem discurso pronto para se aproximar de Bolsonaro, ressalta o jornal. Diz que os dois têm afinidade e ambos têm filhos chamados Renan.
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O jornal também destaca que, com a Esplanada dos Ministérios quase completa, Bolsonaro voltará as suas atenções ao diálogo com as bancadas partidárias. Recebe na próxima terça-feira os 30 deputados federais do PRB. O PR também conseguiu agendar conversa enquanto que o Painel, da Folha de S. Paulo, cita também o MDB e informa que o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), também procurou o PSDB para conversas.
Em entrevista a Roberto D´ávila que vai ao ar hoje na Globo News, Onyx disse que base do novo governo no Congresso terá 350 parlamentares, – um número que, se confirmado, daria margem de folga para governo aprovar reformas como a Previdência, que exige 308 votos.
Por outro lado, há pontos de tensão no governo: os cargos para os ministérios estão quase completos, sem que a bancada evangélica tenha sido contemplada.
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Contudo, segundo informa O Globo, alguns dos principais líderes da bancada afirmaram que a pastora evangélica Damares Alves, assessora parlamentar de Magno Malta (PR-ES), foi convidada por Bolsonaro para ocupar o posto de ministra de Direitos Humanos e Mulheres.
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