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O ex-gerente jurídico da Petrobras Fernando de Castro Sá disse em depoimento à CPI da Petrobras (PETR3; PETR4) que, apesar de ter sido afastado da área jurídica ao questionar alterações contratuais contrárias a seus pareceres, nunca recebeu ordens para cometer atos ilegais por parte da presidência da empresa (ocupada na época por José Sérgio Gabrielli) ou da Diretoria de Abastecimento (ocupada então por Paulo Roberto Costa).
Em quase duas horas de depoimento na sub-relatoria de Superfaturamento e Gestão Temerária na Construção de Refinarias da CPI, Sá relatou que sofreu pressão e foi afastado da gerência que ocupava, em 2009, ao denunciar, internamente, que pareceres jurídicos da Petrobras estavam sendo alterador por pressão da Associação Brasileira de Montagem Industrial (Abemi).
Sá afirmou que houve alterações nos procedimentos contratuais para a realização de aditivos.
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O relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), demonstrou não estar satisfeito com o depoimento. “Dizer que ouviu dizer é muito abstrato”, reclamou.
A audiência da CPI continua no plenário 6.
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