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SÃO PAULO – As pesquisas Datafolha e Ibope de ontem consolidaram um cenário em que Dilma Rousseff (PT) aparece em primeiro lugar isolada, enquanto Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) devem ter uma disputa acirrada pela outra vaga no segundo turno. E os números suscitaram diferentes reações nos comitês de campanha.
Segundo informações do blog de Gerson Camarotti, do G1, o comando da campanha de Marina Silva entrou em “alerta máximo” no início da noite de ontem com o Datafolha que mostrou uma diferença de apenas cinco pontos entre a candidata do PSB e o tucano Aécio Neves. “Há o reconhecimento interno que essa diferença tem diminuído com muita velocidade”, afirma o jornalista. Outro fator de preocupação foi a ampliação da vantagem de Dilma frente Marina num eventual segundo turno, indicando dificuldade para que a ex-senadora reaja aos ataques do PT e do PSDB.
Desta forma, a estratégia é conter a hemorragia dos últimos dias. Mesmo com a preocupação com os números, integrantes do PSB avaliam que o fato de Dilma ter interrompido a trajetória de crescimento é positivo. “Esse resultado garante o segundo turno. Isso era tudo o que o PT não queria. A estratégia era ganhar no primeiro turno”
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Já no PT, o comitê de campanha calculou quantos pontos percentuais Dilma precisaria para vencer já no primeiro turno. De acordo com informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a campanha de Dilma fez um cálculo, com base nas pesquisas, que ela está a 2,9 pontos percentuais no primeiro turno.
Porém, poucos acreditam que até o final da semana ela conseguirá diminuir a diferença. Rui Falcão, presidente do PT, afirmou que vai ter segundo turno, não adianta torcer.
Além da possibilidade de Marina recuperar pontos e de Aécio subir até domingo, também pode-se contar que não haverá uma concretização de todos os votos. Isso porque, historicamente, o candidato à frente nas pesquisas é o mais prejudicado pela grande abstenção do eleitorado.
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