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SÃO PAULO – Primeiro a falar na CCJ (Comissão de Consituição e Justiça) da Câmara que analisa parecer do relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) fez um breve relato sobre a vida pública do peemedebista, a quem chamou de “homem probo” e verdadeiro “patriota”.
“O presidente Michel Temer é vitima de um complô, os criminosos são os que assaltaram a nação. Conheço a vida de Michel Temer, voto com convicção, essa denúncia é uma denúncia vazia. Posso garantir que ele não adicionou um centavo da sua vida pública, ele é um homem pobre – afirmou Maluf.
Ele atacou à PGR (Procuradoria Geral da República) e pediu fim da “hipocrisia” a respeito dos recursos que todos os parlamentares recebem de empresas como doação de campanha. Maluf admitiu que vota convictamente pela rejeição da peça acusatória, e que conhece Temer, que, segundo ele, arrecadou para campanha do partido por obrigação, mas certamente não embolsou nenhum centavo, pois é um homem pobre.
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Mais tarde, após a notícia da condenação contra o ex-presidente Lula, Maluf saiu em defesa do petista, dizendo que ele, assim como Temer, está sendo acusado injustamente. Para Maluf, Lula é um exemplo de pessoa e de político.
“O Lula é inocente. Conheço o Lula mais do que ninguém. Ele não fez nada e nem crime nenhum para ser condenado a nove anos de prisão. Isso é uma injustiça! E eu tenho autoridade para dizer isso porque eu não sou petista. Mas não é porque eu não sou do partido dele que eu tenho que aplaudir uma injustiça” declarou.
Maluf comparou a situação de Lula com a de Temer, dizendo que no Brasil “quem trabalha e faz muito pelo país sempre é acusado injustamente”. Ainda, segundo Paulo Maluf, seria injusto impedir o Lula de concorrer as eleições presidenciais de 2018. “Eu acho que seria uma bruta injustiça impedir o Lula de concorrer ano que vem. Isso seria tapetão e no tapetão não é correto”, disse.
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