Custo de financiamento da dívida já se reduziu com avanço da tributária, diz Ceron

Secretário do Tesouro diz que economia com o fechamento "significativo" da curva de juros é de centenas de bilhões de reais

Estadão Conteúdo

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em coletiva de imprensa (Foto: Washington Costa/MF)
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em coletiva de imprensa (Foto: Washington Costa/MF)

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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destacou, nesta terça-feira (22), que a discussão da reforma tributária, mesmo sem sua aprovação final, já reduziu o custo de financiamento da dívida pública por meio da redução dos prêmios na curva de juros futuros. A reforma foi aprovada na Câmara e agora está sendo debatida no Senado.

“Os efeitos não são só futuros, ao imediatos, porque estamos conseguindo avançar em reformas importantes para o País”, disse Ceron, lembrando que a tramitação do novo marco fiscal deve ser encerrada nesta data.

A declaração foi dada durante o 1º Seminário Avaliação e Melhoria do Gasto Público, organizado pelo Ministério do Planejamento.

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Segundo Ceron, a economia com o fechamento “significativo” da curva de juros, de mais de 1 ponto porcentual na ponta mais longas, é de centenas de bilhões de reais. “Até a votação final da reforma tributária, teremos mais efeitos positivos na dívida. A reforma tributária muda um conjunto grande de expectativas com ganhos imediatos para fiscal.”

Efetivamente, no médio e longo prazo, a reforma tributária vai ajudar a gestão fiscal, segundo Ceron, porque vai mexer com alocação de investimentos e gerar ganhos de produtividade. “Consequentemente melhora as expectativas de crescimento futuro. Com o País crescendo mais, arrecadação sobe junto e então temos cenário fiscal mais saudável e também da dívida pública.”

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