Candidato a presidente da Argentina, Massa alfineta adversários na eleição, ao lado de Haddad

Presidenciável disse que gostaria que os argentinos "entendam a importância da relação comercial entre Argentina e Brasil, e a importância do Brics"

Estadão Conteúdo

 Sergio Massa, ministro da Economia da Argentina (Foto: Tomas Cuesta/Getty Images)
Sergio Massa, ministro da Economia da Argentina (Foto: Tomas Cuesta/Getty Images)

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O ministro da Economia da Argentina e candidato à presidência do país, Sergio Massa, enalteceu a importância do Brics, após convite de integração ao bloco. A declaração vem depois de candidatos adversários de Massa na Argentina criticarem a possibilidade de se juntar ao grupo. Ele deu as declarações no Palácio do Planalto ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Aproveito para contar-lhes que aproveitamos muito a reunião com o presidente Lula e o ministro Haddad para falar sobre o enorme passo que demos regionalmente com a incorporação, o convite, para a Argentina se integrar ao Brics por parte dos países fundadores”, comentou Massa, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 28, citando passos em prol da integração entre os países. Conforme pontuou, a notícia teve forte impacto no país.

Na semana passada, os dois principais candidatos presidenciais da oposição para as eleições de outubro, o outsider de direita Javier Milei e a candidata da direita tradicional, Patricia Bullrich, rejeitaram o ingresso do país no Brics. Bullrich antecipou que deixará sem efeito a entrada no bloco se assumir o poder em 10 de dezembro. Já Milei disse que não quer lidar com “nações governadas pela esquerda”.

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Massa disse que gostaria que os argentinos “entendam a importância da relação comercial entre Argentina e Brasil, e a importância do Brics”. De acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a incorporação da Argentina e mais cinco países, o Brics passará a representar 36% do PIB global, em paridade de poder de compra.

Na reunião com Lula e Haddad, de acordo com Massa, foi prorrogada a concessão da ponte binacional São Borja-São Tomé e a iniciativa conjunta Brasil-Argentina de levar adiante a construção de frotas fluviais.

Massa pontuou que a marinha mercante fluvial foi um processo que Brasil e Argentina haviam construído por 20 anos, mas que foi “interrompido no governo Bolsonaro por decisão do Brasil de não renovar o acordo”. Além disso, ele também citou a abertura de mercado agrícola, que tinha sido interrompido devido ao caso de gripe aviária.

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