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O novo líder do Progressistas na Câmara dos Deputados, Doutor Luizinho (PP-RJ), afirmou que o partido poderá dar ao governo o apoio de 35 a 40 votos nas próximas votações no plenário da casa legislativa. Em entrevista ao site Metrópoles, o parlamentar disse que matérias “de interesse do país” deverão receber apoio maciço da sigla, cuja bancada conta com 49 parlamentares.
“Pautas de interesse do país como um todo, acho que a gente vai entregar em 35/40 votos. Se for uma pauta que fere o que a maioria do partido pensa, talvez nenhum [voto]. O partido, por exemplo, é contra a contribuição sindical obrigatória. Um projeto de contribuição sindical obrigatória, acredito que não vai ter nenhum voto [do partido]. Mas todas as outras pautas que são pautas para o governo e que vão auxiliar o governo a melhorar as condições do país, talvez a gente entregue até todos os votos. Então isso depende muito do que vai o que vai vir em cada um dos projetos”, disse.
A entrada do PP no primeiro escalão do governo, com a indicação de André Fufuca para assumir o Ministério dos Esportes no início do mês, deverá marcar o início de uma relação de maior proximidade entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o partido. Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reconheceu que a indicação de Fufuca colocava seu partido na base de apoio de Lula, e considerou que o governo passa a ter uma “base tranquila”.
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“Temos um país que maciçamente, no Nordeste, votou no presidente Lula. Um país que no Sudeste voltou mais com o presidente Bolsonaro. Essa divisão também aconteceu no PP e aconteceu dentro da própria eleição”, completou Doutor Luizinho.
Além da indicação de Fufuca para os Esportes, a entrada de Silvio Costa Filho (Republicanos), outro representante do “centrão”, no governo após ser indicado para o ministério de Portos e Aeroportos, deverá ajudar o governo a consolidar um apoio mais significativo na casa legislativa.
Eleito há aproximadamente um ano para seu terceiro mandato após um hiato de 13 anos, Lula tem vivido o desafio de ampliar a base parlamentar para conseguir imprimir bom ritmo às pautas que considera prioritárias por seu governo.
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Atualmente o Executivo conta com uma base composta por sete partidos, totalizando uma base formal de aproximadamente 130 deputados. Para aprovar projetos de lei, o governo precisa consolidar maioria entre os parlamentares na Câmara.
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