Braga diz que está à disposição de Lira por tributária e que fatiamento depende do consenso

Relator da proposta no Senado disse que está "à disposição" do presidente da Câmara para discutir o texto

Estadão Conteúdo

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), líder do MDB no Senado Federal, concede entrevista coletiva (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
O senador Eduardo Braga (MDB-AM), líder do MDB no Senado Federal, concede entrevista coletiva (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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O relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM), disse que pretende conversar com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma na Câmara, ainda nesta terça-feira (7), para discutir as mudanças na proposta aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Braga disse, ainda, que está “à disposição” do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o texto e verificar a posição majoritária na Casa Baixa do Congresso sobre o assunto.

Questionado sobre a possibilidade de fatiamento da reforma tributária, citada nesta terça-feira, por Lira, Braga evitou comentar.

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Disse que a proposta é “complexa” e que “é preciso compreender até onde haverá concordância entre as duas Casas para saber se o sistema tributário que entraria em vigor com o fatiamento fica de pé”.

“O sistema tributário é um sistema bastante complexo. O fatiamento vai depender muito do tamanho do consenso que acontecer, sob pena de nós termos uma inviabilidade da aplicação do sistema tributário”, disse Braga em entrevista coletiva após a sessão da CCJ.

“Eu pretendo conversar ainda hoje com o deputado Aguinaldo Ribeiro, com quem eu tenho conversado, e estou à disposição do presidente Arthur Lira”, completou Braga.

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Antes, o senador já havia se posicionado contra o fatiamento. Há algumas semanas, quando a hipótese foi levantada pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Braga afirmou que não havia possibilidade de isso acontecer.

“Não há possibilidade de fatiar a reforma, na minha opinião. A não ser que queira publicar o pé sem a perna, a mão sem o braço, coração sem o cérebro. A não ser que seja isso”, disse o relator à época.