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Vivendo os momentos finais do mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) viajará, nos próximos dias, aos Estados Unidos e deverá passar a virada do ano em um resort na região de Orlando, na Flórida. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Na última viagem como mandatário do país, Bolsonaro deverá usar o avião presidencial, sem a companhia da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A previsão é que ele se hospede no mesmo condomínio onde o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump possui uma casa.
Na noite de terça, o presidente negou à emissora CNN que deixaria o Brasil nesta quarta-feira (28), e não chegou a fazer qualquer referência a uma data futura.
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Antes de embarcar, ele assinou a nomeação de oito servidores a quem tem direito na sua equipe de ex-presidente, com salários custeados pelos cofres da União. Entre eles, estão militares e atuais assessores na Presidência da República. Nesta quarta, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) publicou no Diário Oficial da União uma determinação para uma sargento do Exército viajar para Miami, com objetivo de fazer a “segurança de familiar” do presidente.
Bolsonaro foi o primeiro presidente do país a disputar a reeleição e ser derrotado. Ele perdeu em disputa de segundo turno para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por uma diferença de cerca de 2 milhões de votos (um placar de 50,90% a 49,10%, considerando apenas os votos válidos).
A viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos tem sido alvo de críticas entre os integrantes da equipe do governo eleito. Para o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), futuro ministro das Relações Institucionais, o mandatário mostrou-se um “líder de barro”, incapaz de liderar a direita.
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Padilha pontuou que o atual presidente “incitou hordas bolsonaristas a desrespeitarem a eleição e a constituição e a transformar as frentes de quartéis em verdadeiras em incubadoras de atos violentos”.
Conforme noticiou o jornal O Estado de S.Paulo, aliados disseram que Bolsonaro avaliava a ideia de fazer um pronunciamento à nação antes de decolar, mas teria abortado o plano, em meio ao risco jurídico de incendiar manifestações.
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