(Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro exonerou Fábio Faria do cargo de ministro das Comunicações, atendendo a um pedido do próprio auxiliar, segundo decreto publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira.
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O documento não dá mais detalhes sobre o pedido de Faria e, em suas redes sociais, o ministro também não se manifestou sobre sua saída do governo. Tampouco foi indicado um substituto.
Faria, que é deputado federal filiado ao PP do Rio Grande do Norte, é um dos ministros que mais defendem Bolsonaro e teve atuação destacada na campanha à reeleição do presidente neste ano. Bolsonaro foi derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro e deixará o cargo em 10 dias.
O agora ex-ministro se envolveu na denúncia feita pela campanha de Bolsonaro de alegadas irregularidades nas inserções de propaganda eleitoral em rádios, mas disse posteriormente ter se arrependido da medida depois que o tema passou a ser usado por bolsonaristas para pedir o adiamento da eleição.
Faria, de 45 anos, assumiu a pasta em junho de 2020, quando Bolsonaro decidiu recriá-la, já que no início de sua gestão ela estava vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia.
Cotado para concorrer a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Norte, Faria desistiu de disputar a eleição, fazendo com que o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho fosse o nome de Bolsonaro para a vaga. Marinho se elegeu.
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