Bolsonaro convida general da intervenção no RJ para Casa Civil; Onyx deve assumir Ministério da Cidadania

Com a mudança, todos os ministros no Palácio do Planalto passam a ser de origem militar

Equipe InfoMoney

General Walter Braga Netto Foto: (Akemi Nitahara/ Agência Brasil)
General Walter Braga Netto Foto: (Akemi Nitahara/ Agência Brasil)

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SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convidou o general Walter Braga Netto, atual chefe do Estado-Maior do Exército, para o cargo de ministro da Casa Civil, hoje ocupado por Onyx Lorenzoni — aliado que deverá ser realocado para o Ministério da Cidadania, no lugar de Osmar Terra.

O novo comandante da pasta foi o responsável pelas atividades de intervenção no Rio de Janeiro, em 2018, e sua chegada amplia a participação militar no governo, embora o posto hoje tenha menos atribuições do que em momentos anteriores.

Caso confirmada a mudança, todos os ministros em atividade dentro do Palácio do Planalto serão de origem militar, o que mostra uma reaproximação de Bolsonaro com a categoria após desencontros ao longo do primeiro ano de mandato e um reequilíbrio na disputa interna com a chamada “ala ideológica”, formada por seguidores do escritor Olavo de Carvalho.

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É a segunda troca feita na cúpula do governo em menos de uma semana. Na última quinta-feira (6), Bolsonaro nomeou Rogério Marinho, então secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, para o comando do Ministério do Desenvolvimento Regional, no lugar de Gustavo Canuto.

O movimento também indica saída honrosa a Onyx Lorenzoni, que viu sua pasta ser esvaziada ao longo dos últimos meses. Ele deve assumir o comando do Ministério da Cidadania, atualmente comandado por Osmar Terra (MDB) — que atualmente alimenta insatisfação do Palácio do Planalto por seu desempenho.

A situação do emedebista na pasta piorou após reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrar que o ministério contratou, sem licitação, uma empresa suspeita de ter sido usada como laranja para desviar R$ 50 milhões dos cofres públicos entre 2016 e 2018.

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Segundo a publicação, foi assinado um contrato de R$ 7 milhões com a empresa mesmo após alertas de suspeitas de fraudes por órgãos de controle e concorrentes no certame.

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