Alckmin afirma que governo deve assinar nos próximos dias nova fase do Rota 2030

Vice-presidente adiantou que o programa deve incluir R$ 3 bilhões em incentivos anuais à mobilidade e transição energética

Estadão Conteúdo

Brasília (DF), 06/07/2023 - O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, durante entrevista coletiva após reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 06/07/2023 - O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, durante entrevista coletiva após reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse, nesta quinta-feira (31), que o governo deve assinar “nos próximos dias” a segunda fase do Rota 2030, regime que estabelece metas e incentivos ao desenvolvimento de novos carros no País. As montadoras aguardam o anúncio para definir um novo ciclo de investimento.

Durante participação em seminário sobre inovação e desenvolvimento tecnológico na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), adiantou que o programa deve incluir R$ 3 bilhões em incentivos anuais à mobilidade e transição energética.

No evento, o vice-presidente anunciou que as empresas podem agora contar com juros de 4% nos financiamentos à inovação, a menor taxa da história.

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Alckmin aproveitou ainda a passagem pela sede da Fiesp para informar que vem discutindo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a depreciação acelerada dos investimentos.

Bandeira de entidades industriais, incluindo a Fiesp, o projeto prevê abatimento tributário mais rápido, em apenas um ou dois anos, dos investimentos em máquinas e equipamentos. Seria, assim, um incentivo à modernização do parque produtivo.

Para o governo, a medida reduziria o fluxo de arrecadação no curto prazo, já que hoje a dedução dos investimentos no imposto devido é diluída, a depender do setor, ao longo de até 20 anos. No longo prazo, porém, o efeito nas contas públicas é neutro. Por isso, a medida não é considerada uma renúncia fiscal.

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“Sabemos da dificuldade fiscal, mas a depreciação acelerada não abre mão de imposto, apenas do fluxo”, declarou Alckmin na Fiesp.

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