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Crédito Privado guarda algumas das melhores oportunidades da renda fixa, aponta XP

Segundo especialistas da XP, títulos de empresas com boa nota de crédito podem trazer retornos mesmo com a queda dos juros; relatório da XP aponta as opções mais bem avaliadas do mercado

MoneyLab

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Diante do início de ciclo de queda da Selic, muitos investidores têm se perguntado qual é a melhor maneira de lidar com os investimentos de renda fixa. Uma das principais dúvidas é se este é o momento de entrar ou sair da categoria. A resposta dos analistas da XP é simples: de maneira geral, a renda fixa segue atrativa.

“O Crédito Privado guarda grandes oportunidades, enquanto alguns títulos públicos ainda pagam taxas acima da média histórica, e devem fazer parte do mix de produtos que formam o portfólio”, afirma Mayara Rodrigues, analista de Renda Fixa da XP.

Crédito privado

Os títulos de crédito privado, como debêntures, CRAs – Certificados de Recebíveis do Agronegócio e CRIs – Certificados de Recebíveis Imobiliários, são destaque na renda fixa. “Observamos muitas empresas com notas de crédito altas pagando taxas bastante atrativas. São oportunidades para o investidor que tem uma estratégia de longo prazo e algum apetite ao risco”, aponta Mayara. A seleção das emissões em destaque no mercado pode ser acessada na Plataforma de Crédito Privado da XP.

A alta rentabilidade dos títulos é um efeito colateral de um momento delicado do segmento, que se estendeu pelo primeiro semestre. Depois dos eventos de crédito de Americanas e Light, os investidores, cautelosos, se afastaram momentaneamente do crédito privado.

De acordo com Mayara, com a baixa demanda, houve queda aproximada de 40% nas emissões na primeira parte do ano – em comparação aos últimos 6 meses de 2022. “Os meses de junho e julho, entretanto, já se mostraram mais aquecidos, indicando uma retomada das emissões”, afirma a analista.

Agora, passado o momento de susto, a tendência é de que as companhias voltem a colocar no mercado seus papéis de dívida – com taxas atrativas. “O retorno desses títulos se mostra desproporcionalmente elevado. Para atrair investidores, grandes empresas com ótima qualidade de crédito estão pagando IPCA + 7% ao ano a taxas equivalentes a investimentos com imposto de renda”, afirma Mayara.

XP lança relatório de Crédito Privado

Todos os meses, a XP lança o tradicional relatório de renda fixa, com uma visão geral sobre a categoria. Desde abril, a equipe de análise passou a produzir também um documento mensal dedicado especialmente aos ativos de Crédito Privado. O objetivo é facilitar a busca de títulos por parte dos investidores.

O material busca trazer uma seleção dos melhores títulos de crédito privado disponíveis na plataforma da XP, na visão das analistas. Fazem parte dessa lista companhias que possuem nota de crédito alta – na avaliação das agências de classificação de risco – e um excelente histórico de atuação. A equipe de análise, liderada por Camilla Dolle, busca destacar ativos que apresentam um bom grau de risco versus retorno.

O relatório de agosto, por exemplo, destaca o papel de uma empresa do agronegócio que tem o açúcar como um de seus principais produtos. O momento é propício para o setor. “O açúcar permanece com preços médios nas máximas dos últimos 10 anos no mercado internacional”, aponta o relatório de Crédito Privado da XP de agosto.

Segurança ao investir

Não é segredo que o Crédito Privado é um dos segmentos que, na média, oferece os maiores retornos na renda fixa, mas também guarda os maiores riscos da categoria. Por isso, a escolha desses ativos deve refletir o perfil e os objetivos de quem investe.

Vale lembrar que esses ativos não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Especialistas aconselham avaliar estes dois pontos antes de fazer o aporte:  prazo e liquidez. De acordo com Mayara, a melhor estratégia é poder manter o título na carteira até o vencimento. Caso o investidor tenha que sair antes, é possível negociar o título no mercado secundário, mas as condições nem sempre são favoráveis.

“Existe ainda o risco de não existirem compradores para o papel na data desejada, isto é, o risco de liquidez”, aponta Mayara.

A analista também destaca a diversificação como importante ponto a ser considerado. “Recomendamos que cada título de crédito privado ocupe um percentual baixo na carteira, que pode variar entre 1% a 3%, a depender do nível de risco do emissor”. No geral, diversificar se traduz em investir com maior segurança. “Ao contar com um mix de ativos, a estratégia de investimento será menos impactada se uma empresa apresentar problemas de solvência”, afirma.

O relatório completo, que aponta a seleção de títulos de crédito privado do time de renda fixa da XP, pode ser acessado gratuitamente na Plataforma de Carteiras de Renda Fixa.

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