Seguir uma carteira recomendada de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) é uma estratégia interessante pois possibilita que um investidor conte com a expertise de especialistas que analisam as condições macroeconômicas e as particularidades de cada ativo que poderiam interferir na rentabilidade projetada pelo Analista Felipe Souza da Levante Corp.
Mesmo assim, acompanhar uma carteira recomendada exige que o investidor acompanhe as atualizações dos analistas e faça os ajustes na carteira sempre que forem necessários, o que nem sempre ocorre por falta de tempo ou conhecimento. Para resolver este problema, a XP lançou em outubro a carteira automatizada Smart IFIX em parceria com a Levante, uma casa de pesquisa independente.
A proposta do novo produto, explica Fernanda Pereira, operadora da Mesa de Fundos Imobiliários da XP, é facilitar a vida do investidor. Vale ressaltar que a Carteira não tem qualquer custo de adesão que normalmente é cobrado pelas casas de análise, estando sujeita apenas aos custos de corretagem da execução.
“Quando um investidor adere à carteira Smart IFIX, ele recebe uma carteira recomendada de fundos imobiliários selecionados pela Levante e operacionalizada pela XP, com uma proposta de buscar 1% de ganho acima do IFIX (índice de FIIs). Sempre que a revisão da carteira indicar mudança, o portfólio do investidor será ajustado também sem que ele tenha que fazer nada”, explica Fernanda.
Ou seja, com apenas um clique o cliente investe em uma Carteira completa de Fundos Imobiliários de acordo com as recomendações e operacionalização de especialistas, sem precisar se preocupar com o acompanhamento recorrente das alterações ou com a execução das ordens de compra e venda dos Fundos.
Outra vantagem do produto é a Carteira Smart IFIX seleciona uma quantidade menor de ativos do que o índice da B3, facilitando o controle da carteira.
A Levante, parceira da XP, escolhe os principais fundos imobiliários seguindo os percentuais por classe de ativos do IFIX. “A seleção exclui alguns Fundos mais polêmicos, não tão procurados – como fundos monoativos – e que normalmente têm um risco maior”, comenta Fernanda. “Essa é uma estratégia que busca reduzir os riscos para o investidor, quando comparamos ao investimento em todos os ativos que compõem o IFIX”, complementa.
O balanceamento da carteira é feito mensalmente pela Levante. A revisão mensal é importante porque se um FII tem forte alta ou baixa, em termos percentuais ele pode ganhar ou perder participação relativa na carteira, ficando desenquadrado em relação a carteira teórica Smart IFIX.
Outro ponto importante da revisão mensal, reforça Vinicius Duarte, operador da Mesa de Fundos Imobiliários da XP, é ter espaço para aproveitar oportunidades de mercado que surjam.
“Tem toda uma inteligência da Levante que analisa dados dos fundos e dados macroeconômicos, como taxa de juros, que podem favorecer este ou aquele tipo de produto. Com revisões mensais é possível que a carteira aproveite tais oportunidades.”
O valor mínimo de aplicação da Carteira Smart IFIX, estima Fernanda, é de R$ 50 mil. Ela lembra que a carteira é aberta, ou seja, o investidor pode se desfazer de qualquer ativo quando for necessário, bastando que reajuste os percentuais dos demais ativos para permanecer aderente à Carteira Smart IFIX.
“Esta carteira, pelo nível de diversificação dos ativos, atinge diferentes perfis de investidores e possuem um objetivo de longo prazo. É um produto adequado à pessoa física que busca renda recorrente, mas não tem tempo de fazer análises aprofundadas do mercado ou operacionalizar as alterações na carteira.”
