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Criptoativos e a regra de ouro do longo prazo

Cálculo mostra que dentre os investidores que terminaram o 1º ano no prejuízo, dois terços chegariam ao final do 5º ano com pelo menos o triplo do valor inicial

MoneyLab

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A ideia de que ativos de maior risco e volatilidade, como as ações negociadas na bolsa, exigem do investidor um olhar voltado para o longo prazo já é bastante difundida. Nesse grupo se inserem, também, as criptomoedas, como o Bitcoin.

Se os riscos de investir em criptomoedas pensando no curto prazo são altos, conforme explica João Marco Braga da Cunha, Gestor de Portfólio da Hashdex, o contrário também é verdade: as perspectivas de bom retorno crescem consideravelmente com a manutenção do ativo na carteira por mais tempo.

“São ativos que exigem visão de longo prazo. Se alguém pensa em comprar criptoativos pensando em meses, eu desaconselho. Não são indicados porque tem choques adversos e volatilidade que impactam no preço de momento”, comenta Braga.

O Gestor da Hashdex, que tem fundos de investimentos em criptoativos para diversos públicos, explica que são dois componentes que determinam a distribuição de probabilidade de obter um retorno positivo com o investimento. O primeiro é o retorno esperado ou a tendência de retorno. O segundo é a volatilidade do ativo em torno da tendência.

“Parece algo muito complicado, mas é relativamente simples. Quando combinamos os dois fatores em diferentes prazos, quanto maior o tempo do investimento, maior a probabilidade de ganho. Isto ocorre porque o efeito da volatilidade sobre o preço do ativo diminui com o tempo”, explica Braga.

Nos cálculos feitos pelo economista a partir de uma série de preços de criptoativos, se o investidor focar no longo prazo, mantendo os recursos investidos por cinco anos, a probabilidade de mais que dobrar o capital chega a 88,8%, enquanto as chances de dobrar o capital investido em apenas um mês é de 0,3%.

O mesmo ocorre quando a análise projeta a probabilidade de perda do capital investido. Em um mês, a probabilidade de perder chega parte do valor chega a 41,1%; cai para 30,8% em seis meses e reduz a apenas 5,6% em cinco anos.

Nos cálculos de probabilidade feitos pela Hashdex, dentre os investidores que terminaram o primeiro ano no prejuízo, dois terços chegariam ao final do quinto ano com pelo menos o triplo do valor inicial. Além disso, 54% daqueles que tiveram perdas de mais da metade do investido no primeiro ano teriam dobrado o investimento inicial quatro anos mais tarde.

Além de entender a importância de investir em Bitcoin pensando no longo prazo, o Gestor da Hashdex também sugere que o investidor defina bem seu perfil e, por conseguinte, o percentual da carteira que pode investir em ativos de risco.

“Isso evita que o investidor precise sacar os recursos antes da hora, o que pode ocorrer em momento de baixa e gerar prejuízo”, comenta Braga. “Mesmo um perfil de risco mais arrojado não deve ultrapassar um dígito de criptoativos na carteira. Os mais conservadores talvez fiquem em 2% ou 3%, no máximo, tornando a posição da moeda digital na carteira confortável, capaz de absorver movimentos pontuais de baixa.”

A Hashdex vem ampliando suas opções de produtos disponíveis, para atender, assim, não só a uma demanda crescente por investimentos em criptoativos, mas também aos diferentes perfis de clientes que procuram o produto. A empresa já tinha na prateleira os produtos Multimercado Hashdex 20 Nasdaq Crypto Index, Hashdex 40 Nasdaq e o Hashdex 100 Nasdaq Crypto Index.

A diferença entre os fundos é o percentual destinado a criptoativos, de 20%, 40% e 100%, e o público-alvo. “No fundo com menor exposição a cripto, de 20%, o público geral tem acesso com aporte a partir de R$ 500. Os outros dois são voltados ao investidor qualificado”, explica Braga.

Em outubro passado, a gestora lançou dois novos fundos também voltados ao público qualificado.

Os novos fundos criados pela empresa são o Hashdex Bitcoin Full 100, com todo o patrimônio investido em Bitcoin, e o Hashdex Ouro Bitcoin Risk Parity, que utiliza a estratégia de paridade de risco, investindo 50% do seu patrimônio no risco do ouro e 50% no risco Bitcoin.

“Com os novos lançamentos, temos agora uma grade completa voltada ao investidor que busca criptoativos. Os novos lançamentos são produtos de maior risco e para o público qualificado, que em tese entende melhor a volatilidade. Como os fundos não enfrentaram ainda qualquer momento de turbulência, ainda não sabemos como este público se comportará. A regra é a mesma: quanto maior o prazo do investimento maior a probabilidade de ganho”, lembra Braga.

Clique para saber mais sobre os fundos Hashdex.

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